Meu tempo de menina
Eu amo ser grande,
Mas hoje fui infectada
Pelo vírus da juventude!
Que bom que posso
Fingir que ainda tenho 18 anos
E ser menina outra vez.
Com meus cabelos longos.
Voltar a usar o meu All Star rosa
E estar com fitinhas de cabelo.
Tomar as minhas primeiras tequilas
Usar qualquer coisa
E falar qualquer coisa
Coisas juvenis,
Descontraídas,
Até mesmo imbecis.
Que saudade
De poder ser imbecil
Sem preconceito algum.
Ser mais simples,
Rir bobamente
E depois voltar para a vida real.
Percebo que ela está cada vez mais distante,
Mas não está perdida no tempo
Ou num tempo qualquer.
Tempo de amigos na faculdade,
Manhãs sendo amanhecidas,
Noites sendo ridas.
E mesmo quando volto
Para a realidade,
Ainda ouço as músicas.
Que roubam minh’alma
E que, como antes, ficam
Bailando fora de mim.
Leandro Magrani
(Sobre uma menina especial)
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
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