Por vezes, não é mais que uma vaga lembrança,
Mas tem vezes que vem
E deixa o cheiro
E deixa o gosto
E deixa a vontade
E deixa a saudade
E me deixa só!
Leandro Magrani
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
domingo, 18 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
A máquina do tempo
Pá!
Soou
Pá!
Soou
Passou, passou, passou!
A má quina
De ganhadores
Perdidos,
A quina de jogadores
Perdidos.
Passou, passou, passou!
Jogadores de quinta à feira livre com portões fechados
Cinco números;
Cinco passados;
Cinco datas;
Cinco cavalos alados
Ao lado
De anjos gerados em laboratórios.
Pá!
Soou!
Pá!
Soou!
Se passou, minha máquina do tempo me levará aos cinco segundos em que perdi uma vida inteira!
Leandro Magrani
Soou
Pá!
Soou
Passou, passou, passou!
A má quina
De ganhadores
Perdidos,
A quina de jogadores
Perdidos.
Passou, passou, passou!
Jogadores de quinta à feira livre com portões fechados
Cinco números;
Cinco passados;
Cinco datas;
Cinco cavalos alados
Ao lado
De anjos gerados em laboratórios.
Pá!
Soou!
Pá!
Soou!
Se passou, minha máquina do tempo me levará aos cinco segundos em que perdi uma vida inteira!
Leandro Magrani
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Os lobos
[Ele disse que ela precisava da alcatéia
E em reposta ela disse que ele só precisava da lua]
Já era tarde,
Apenas se ouvia o som frio dos ventos.
As nuvens que acobertavam o céu
Foram cortadas por alguns raios lunares;
Era ela,
Majestosa,
Luminosa,
Mostrando-se aos poucos,
Deixando transparecer toda a sua alva nudez
Que outrora se escondia atrás dos véus de nuvens.
A noite era densa, a madrugada seria tensa.
Caçavam,
Ou caçavam-se.
Sentiram seus cheiros,
Odores,
Amores,
Sabores,
Possíveis dores.
E foi o sangrar por espinhos
E o perfume das flores
Que fizeram seus olhos
Voltarem a se encontrar.
A loba com a sua alcatéia
O lobo com a sua solidão.
Leandro Magrani
E em reposta ela disse que ele só precisava da lua]
Já era tarde,
Apenas se ouvia o som frio dos ventos.
As nuvens que acobertavam o céu
Foram cortadas por alguns raios lunares;
Era ela,
Majestosa,
Luminosa,
Mostrando-se aos poucos,
Deixando transparecer toda a sua alva nudez
Que outrora se escondia atrás dos véus de nuvens.
A noite era densa, a madrugada seria tensa.
Caçavam,
Ou caçavam-se.
Sentiram seus cheiros,
Odores,
Amores,
Sabores,
Possíveis dores.
E foi o sangrar por espinhos
E o perfume das flores
Que fizeram seus olhos
Voltarem a se encontrar.
A loba com a sua alcatéia
O lobo com a sua solidão.
Leandro Magrani
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