[Ele disse que ela precisava da alcatéia
E em reposta ela disse que ele só precisava da lua]
Já era tarde,
Apenas se ouvia o som frio dos ventos.
As nuvens que acobertavam o céu
Foram cortadas por alguns raios lunares;
Era ela,
Majestosa,
Luminosa,
Mostrando-se aos poucos,
Deixando transparecer toda a sua alva nudez
Que outrora se escondia atrás dos véus de nuvens.
A noite era densa, a madrugada seria tensa.
Caçavam,
Ou caçavam-se.
Sentiram seus cheiros,
Odores,
Amores,
Sabores,
Possíveis dores.
E foi o sangrar por espinhos
E o perfume das flores
Que fizeram seus olhos
Voltarem a se encontrar.
A loba com a sua alcatéia
O lobo com a sua solidão.
Leandro Magrani
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
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