Entre e descubra-nos!

"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli



quarta-feira, 30 de março de 2011

Apenas um comentário!

O humor é o meio mais inteligente para se fazer uma crítica com tom sério, por mais paradoxal que possa parecer!Sou favorável à liberdade de expressão, podemos e devemos “piadalizar”sobre tudo, mas desde que façamos o uso do bom senso. É entristecedor ver que ainda há pseudo-engraçadinhos que tomam o preconceito, a homofobia e a discriminação como frente para se fazer piadas!

Na minha opinião; vá fazer esse tipo de humor na cadeia!



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O verdadeiro Highlander!

Certa vez, uma pessoa me disse que o Sr. Leonel Brizola era uma espécie de Highlander! Estranhamente, ao menos é o boato que corre, o Sr. José Alencar nos deixou hoje, dia do aniversário de Christopher Lambert (o verdadeiro Highlander)! Seria isso um prenúncio do fim dos tempos ou um sinal de que os bons políticos brasileiros sempre morrem antes do fim?

O Joio e o Trigo

Não é necessário selecionar
as pessoas do seu meio!
Suas decisões acarretarão
em circunstâncias,
e as mesmas selecionarão
as pessoas na sua vida!
Tal como o joio e o trigo!


Leandro Soares Magrani

quarta-feira, 23 de março de 2011

Não tem pão no Japão!

Daqui desse lado eu vejo o Japão
Aí do seu lado já há pão
Aqui no meu mundo não há não
Aí no seu mundo ainda há sim
Assim
Assim como não há
Assim como não a como
Não há como comer
Como comer?
Como como?
Conforme!
Como conforme como
Não há nada
A nadar
Não
Não há para comer
Para comer não há
Nem aqui nem no Japão
Japão
Japão

Pão
Pão
Pão
Já!


Leandro Soares Magrani

segunda-feira, 21 de março de 2011

Hum! Trago!

Impulsivamente
Corto os pulsos
Corto os males
Pela raiz

Deixo sangrar
Chorar,
Sofrer;
Sentir a dor

Um sentimento estanque
Estampando no meu rosto

O corte não é tão profundo
Quanto é profunda e adormecida dor

Que volta acordar nas noites frias
Em que queimo e trago as cinzas

E com faixas embebidas no meu sangue
Trago apenas uns cigarros
E umas histórias para contar!

Leandro Magrani

Como uma agulha no palheiro

Quando me perdi
Estava sozinho no meio da multidão

Quando retornei
Tinha ido sozinho para não mais voltar

Quando fiquei
Foi na intenção de ir que me permiti

Entre voltas e revoltas
De noites não dormidas
De dias sonolentos
Perdido entre o eu e eu mesmo,
Encontrei comigo, numa esquina
Ou mesa de bar, esperando um isqueiro,
Uma dose, uma palavra, um afago, um afogo

Mas não há fogo!
Dentre dez palavras despalavradas
O sentido não sentido torna-se inacabado!

Pois a busca me procura
E eu não procurei buscar
E não encontrei nada além
De um eu que não era meu!


Leandro Magrani

quarta-feira, 16 de março de 2011

Além do que posso ver

Vejo
Finjo que vejo
Revejo
E no mais
Não vejo!

Olhar , ver e quase sempre enxergar
A obviedade do que se omite
A fim de aparecer
A fim de mostrar
Ao fim inacabado!

Fecho os olhos
Tampo-os
Cego-me na claridade que a noite escura
Traz para iluminar!

E só assim posso enxergar...

Leandro Soares Magrani

domingo, 13 de março de 2011

Ainda

Ainda deixo a porta aberta
Para quando você voltar!

Ainda deixo os livros e discos,
Quase tudo no lugar!

Ainda sei os seus gostos
Ainda sinto o seu gosto

Ainda vejo o seu rosto
No calor do meu rosto

Ainda deixo a fotos
Os quadros e as flores

Ainda lembro do cheiro,
Cores e sabores

Ainda mantenho os sonhos,
Planos e amores

E ainda deixo o coração aberto
Para quando você voltar.

Leandro Soares Magrani

quinta-feira, 10 de março de 2011

Soneto Del Fine Del Carnevale

Já não ouço as batucadas
Nem vejo cores nos morros
Nem os risos dos moços
E os sorrisos das moças

Já não sinto a falsa alegria
Nem a verdadeira tristeza
De pura feiúra e beleza
Que fazem a vida vazia

Já não tem samba na raiz
Nem tem quem cante feliz,
Mas há quem cante com eu

Já não tem mais carnaval
Mas há quem cante o mal
Ao qual se afoga quem bebeu!

Leandro Soares Magrani