O humor é o meio mais inteligente para se fazer uma crítica com tom sério, por mais paradoxal que possa parecer!Sou favorável à liberdade de expressão, podemos e devemos “piadalizar”sobre tudo, mas desde que façamos o uso do bom senso. É entristecedor ver que ainda há pseudo-engraçadinhos que tomam o preconceito, a homofobia e a discriminação como frente para se fazer piadas!
Na minha opinião; vá fazer esse tipo de humor na cadeia!
.
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
quarta-feira, 30 de março de 2011
O verdadeiro Highlander!
Certa vez, uma pessoa me disse que o Sr. Leonel Brizola era uma espécie de Highlander! Estranhamente, ao menos é o boato que corre, o Sr. José Alencar nos deixou hoje, dia do aniversário de Christopher Lambert (o verdadeiro Highlander)! Seria isso um prenúncio do fim dos tempos ou um sinal de que os bons políticos brasileiros sempre morrem antes do fim?
O Joio e o Trigo
Não é necessário selecionar
as pessoas do seu meio!
Suas decisões acarretarão
em circunstâncias,
e as mesmas selecionarão
as pessoas na sua vida!
Tal como o joio e o trigo!
Leandro Soares Magrani
as pessoas do seu meio!
Suas decisões acarretarão
em circunstâncias,
e as mesmas selecionarão
as pessoas na sua vida!
Tal como o joio e o trigo!
Leandro Soares Magrani
quarta-feira, 23 de março de 2011
Não tem pão no Japão!
Daqui desse lado eu vejo o Japão
Aí do seu lado já há pão
Aqui no meu mundo não há não
Aí no seu mundo ainda há sim
Assim
Assim como não há
Assim como não a como
Não há como comer
Como comer?
Como como?
Conforme!
Como conforme como
Não há nada
A nadar
Não
Não há para comer
Para comer não há
Nem aqui nem no Japão
Japão
Japão
Já
Pão
Pão
Pão
Já!
Leandro Soares Magrani
Aí do seu lado já há pão
Aqui no meu mundo não há não
Aí no seu mundo ainda há sim
Assim
Assim como não há
Assim como não a como
Não há como comer
Como comer?
Como como?
Conforme!
Como conforme como
Não há nada
A nadar
Não
Não há para comer
Para comer não há
Nem aqui nem no Japão
Japão
Japão
Já
Pão
Pão
Pão
Já!
Leandro Soares Magrani
segunda-feira, 21 de março de 2011
Hum! Trago!
Impulsivamente
Corto os pulsos
Corto os males
Pela raiz
Deixo sangrar
Chorar,
Sofrer;
Sentir a dor
Um sentimento estanque
Estampando no meu rosto
O corte não é tão profundo
Quanto é profunda e adormecida dor
Que volta acordar nas noites frias
Em que queimo e trago as cinzas
E com faixas embebidas no meu sangue
Trago apenas uns cigarros
E umas histórias para contar!
Leandro Magrani
Corto os pulsos
Corto os males
Pela raiz
Deixo sangrar
Chorar,
Sofrer;
Sentir a dor
Um sentimento estanque
Estampando no meu rosto
O corte não é tão profundo
Quanto é profunda e adormecida dor
Que volta acordar nas noites frias
Em que queimo e trago as cinzas
E com faixas embebidas no meu sangue
Trago apenas uns cigarros
E umas histórias para contar!
Leandro Magrani
Como uma agulha no palheiro
Quando me perdi
Estava sozinho no meio da multidão
Quando retornei
Tinha ido sozinho para não mais voltar
Quando fiquei
Foi na intenção de ir que me permiti
Entre voltas e revoltas
De noites não dormidas
De dias sonolentos
Perdido entre o eu e eu mesmo,
Encontrei comigo, numa esquina
Ou mesa de bar, esperando um isqueiro,
Uma dose, uma palavra, um afago, um afogo
Mas não há fogo!
Dentre dez palavras despalavradas
O sentido não sentido torna-se inacabado!
Pois a busca me procura
E eu não procurei buscar
E não encontrei nada além
De um eu que não era meu!
Leandro Magrani
Estava sozinho no meio da multidão
Quando retornei
Tinha ido sozinho para não mais voltar
Quando fiquei
Foi na intenção de ir que me permiti
Entre voltas e revoltas
De noites não dormidas
De dias sonolentos
Perdido entre o eu e eu mesmo,
Encontrei comigo, numa esquina
Ou mesa de bar, esperando um isqueiro,
Uma dose, uma palavra, um afago, um afogo
Mas não há fogo!
Dentre dez palavras despalavradas
O sentido não sentido torna-se inacabado!
Pois a busca me procura
E eu não procurei buscar
E não encontrei nada além
De um eu que não era meu!
Leandro Magrani
quarta-feira, 16 de março de 2011
Além do que posso ver
Vejo
Finjo que vejo
Revejo
E no mais
Não vejo!
Olhar , ver e quase sempre enxergar
A obviedade do que se omite
A fim de aparecer
A fim de mostrar
Ao fim inacabado!
Fecho os olhos
Tampo-os
Cego-me na claridade que a noite escura
Traz para iluminar!
E só assim posso enxergar...
Leandro Soares Magrani
Finjo que vejo
Revejo
E no mais
Não vejo!
Olhar , ver e quase sempre enxergar
A obviedade do que se omite
A fim de aparecer
A fim de mostrar
Ao fim inacabado!
Fecho os olhos
Tampo-os
Cego-me na claridade que a noite escura
Traz para iluminar!
E só assim posso enxergar...
Leandro Soares Magrani
domingo, 13 de março de 2011
Ainda
Ainda deixo a porta aberta
Para quando você voltar!
Ainda deixo os livros e discos,
Quase tudo no lugar!
Ainda sei os seus gostos
Ainda sinto o seu gosto
Ainda vejo o seu rosto
No calor do meu rosto
Ainda deixo a fotos
Os quadros e as flores
Ainda lembro do cheiro,
Cores e sabores
Ainda mantenho os sonhos,
Planos e amores
E ainda deixo o coração aberto
Para quando você voltar.
Leandro Soares Magrani
Para quando você voltar!
Ainda deixo os livros e discos,
Quase tudo no lugar!
Ainda sei os seus gostos
Ainda sinto o seu gosto
Ainda vejo o seu rosto
No calor do meu rosto
Ainda deixo a fotos
Os quadros e as flores
Ainda lembro do cheiro,
Cores e sabores
Ainda mantenho os sonhos,
Planos e amores
E ainda deixo o coração aberto
Para quando você voltar.
Leandro Soares Magrani
quinta-feira, 10 de março de 2011
Soneto Del Fine Del Carnevale
Já não ouço as batucadas
Nem vejo cores nos morros
Nem os risos dos moços
E os sorrisos das moças
Já não sinto a falsa alegria
Nem a verdadeira tristeza
De pura feiúra e beleza
Que fazem a vida vazia
Já não tem samba na raiz
Nem tem quem cante feliz,
Mas há quem cante com eu
Já não tem mais carnaval
Mas há quem cante o mal
Ao qual se afoga quem bebeu!
Leandro Soares Magrani
Nem vejo cores nos morros
Nem os risos dos moços
E os sorrisos das moças
Já não sinto a falsa alegria
Nem a verdadeira tristeza
De pura feiúra e beleza
Que fazem a vida vazia
Já não tem samba na raiz
Nem tem quem cante feliz,
Mas há quem cante com eu
Já não tem mais carnaval
Mas há quem cante o mal
Ao qual se afoga quem bebeu!
Leandro Soares Magrani
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