Quando me perdi
Estava sozinho no meio da multidão
Quando retornei
Tinha ido sozinho para não mais voltar
Quando fiquei
Foi na intenção de ir que me permiti
Entre voltas e revoltas
De noites não dormidas
De dias sonolentos
Perdido entre o eu e eu mesmo,
Encontrei comigo, numa esquina
Ou mesa de bar, esperando um isqueiro,
Uma dose, uma palavra, um afago, um afogo
Mas não há fogo!
Dentre dez palavras despalavradas
O sentido não sentido torna-se inacabado!
Pois a busca me procura
E eu não procurei buscar
E não encontrei nada além
De um eu que não era meu!
Leandro Magrani
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
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