Estava eu a pensar
Sobre o ofício que escolhi
E vi que poderia ter me enganado.
Pois o meu ofício
Exige muito de mim;
Exige compromisso;
Exige paciência;
Exige competência;
Exige ânimo;
Exige conhecimento.
E, sendo humano como sou,
Errante e cheio de falhas
Como outro qualquer,
Vi o quanto é custoso ser assim.
Por que quando se tem um ofício
Que não tem, para uns e outros,
O reconhecimento que deveria ter,
O valor que deveria ter,
E quando falo em valores
Amplio os significados.
Pois o meu ofício não é valorizado e tampouco valorado,
As dúvidas, indubitavelmente, pairam sobre nossas mentes.
Mas é diante de tudo isso
Que refleti sobre uma das coisas
Que trabalho em meu ofício:
Os verbos “ser “e “estar”!
Os dois são verbos de ligação,
Os dois ligam predicativos aos sujeitos,
Mas é aí que está a diferença,
Pois ao atribuir características aos sujeitos
Nota-se quem “é” professor
E quem “estar” professor!
E para os sujeitos que “estão” professores,
Eu aconselho que repensem, sim, as suas vidas e as suas escolhas,
E para os sujeitos que “são” professores, assim como eu,
Deixo os meus sinceros parabéns por terem, entre pedras e espinhos,
O dom de colher flores e frutos!
Um abraço!
Leandro Magrani
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
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