E numa noite estranha
Sem poesia
A minha madrugada virou dia
E numa noite estranha
Fez-se triste
A minha casa vazia
E numa noite estranha
Fez-se chorosa
A madrugada fria
Leandro Magrani
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Reflexos
Reflexos
Da sacada, do meu quarto eu vejo a lua
E na lua, eu vejo o reflexo dela
Que passeia em frente ao mar
Em frente ao mar, ela vê lua
E na lua, ela vê o meu reflexo a acenar
Enquanto vejo o reflexo dela em frente ao mar
Leandro Magrani
Da sacada, do meu quarto eu vejo a lua
E na lua, eu vejo o reflexo dela
Que passeia em frente ao mar
Em frente ao mar, ela vê lua
E na lua, ela vê o meu reflexo a acenar
Enquanto vejo o reflexo dela em frente ao mar
Leandro Magrani
domingo, 6 de novembro de 2011
Metamorfose Existencial
Sozinho, andei por alguns lugares,
Passei por pessoas e rostos conhecidos
E percebi que não conheço as pessoas.
Ao voltar, olhei-me no espelho
E vi um rosto que era para ser conhecido,
Pois eu via o rosto, sempre o vi,
Mas não o reconheci.
Comecei a questionar,
A me questionar
O que realmente tenho que buscar.
Tive sonhos e planos;
Antes eu não dormia
Porque tinha vontade de abraçar o mundo,
Hoje, tenho vontade de ficar no meu casulo.
Com isso, concluo que vou ficar no meu casulo
Até a hora certa sair, de chegar e ficar,
E, quiça, voar para bem longe, longe, lon...ge.
Leandro Magrani
PS: hoje eu precisei de um abraço.
Passei por pessoas e rostos conhecidos
E percebi que não conheço as pessoas.
Ao voltar, olhei-me no espelho
E vi um rosto que era para ser conhecido,
Pois eu via o rosto, sempre o vi,
Mas não o reconheci.
Comecei a questionar,
A me questionar
O que realmente tenho que buscar.
Tive sonhos e planos;
Antes eu não dormia
Porque tinha vontade de abraçar o mundo,
Hoje, tenho vontade de ficar no meu casulo.
Com isso, concluo que vou ficar no meu casulo
Até a hora certa sair, de chegar e ficar,
E, quiça, voar para bem longe, longe, lon...ge.
Leandro Magrani
PS: hoje eu precisei de um abraço.
sábado, 5 de novembro de 2011
Ciranda
Antes era o medo
Agora é à vontade
Antes era a sombra
Agora é a verdade
Antes era oculto
Agora é a liberdade
Antes era o tempo
Agora não se sabe
E a roda, roda
E roda
E roda a roda.
Leandro Magrani
Agora é à vontade
Antes era a sombra
Agora é a verdade
Antes era oculto
Agora é a liberdade
Antes era o tempo
Agora não se sabe
E a roda, roda
E roda
E roda a roda.
Leandro Magrani
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Meta Poética
Não há o que não inspire o poeta,
Desde que a inspiração na seja a meta,
Pois não se chega à inspiração
Ela, sim, vem à mente e ao coração.
Basta ficar atento e sempre alerta,
Deixar a mente livre e aberta
E sentir tudo e toda sensação;
Do cair da pena à erupção do vulcão.
E se a inspiração for de verdade
Simples, objetiva e bela
Livre de qualquer maldade
O poeta a escreverá com lealdade
Sobre ao que ele se revela
Com o fervor de toda a expressividade.
Leandro Magrani
Desde que a inspiração na seja a meta,
Pois não se chega à inspiração
Ela, sim, vem à mente e ao coração.
Basta ficar atento e sempre alerta,
Deixar a mente livre e aberta
E sentir tudo e toda sensação;
Do cair da pena à erupção do vulcão.
E se a inspiração for de verdade
Simples, objetiva e bela
Livre de qualquer maldade
O poeta a escreverá com lealdade
Sobre ao que ele se revela
Com o fervor de toda a expressividade.
Leandro Magrani
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Aos dois lados
Abro uma garrafa de vinho
Encho a minha taça
Brindo a tua existência
E o sabor da nossa essência.
Oh! Bruxa que encanta a minha arte!
Que de minha história e de mim
Faz muito mais que uma parte.
Eu me reparto em poesia e magia
Para ser o que nós somos;
Uma junção da noite e do dia.
Metades de um mesmo dobrão,
Muito mais do que a razão
Quanto mais que a emoção;
Metades de um mesmo dobrão.
Leandro Magrani
Encho a minha taça
Brindo a tua existência
E o sabor da nossa essência.
Oh! Bruxa que encanta a minha arte!
Que de minha história e de mim
Faz muito mais que uma parte.
Eu me reparto em poesia e magia
Para ser o que nós somos;
Uma junção da noite e do dia.
Metades de um mesmo dobrão,
Muito mais do que a razão
Quanto mais que a emoção;
Metades de um mesmo dobrão.
Leandro Magrani
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
O nosso tempo
Muitas luas já passaram
E eu ainda penso em teus pensamentos.
Muito tempo já passou
E eu ainda penso no nosso tempo.
Como nas vezes que eu parei
Só para te ver passar,
Eu também passei
Para você me notar.
Às vezes parece que o tempo não passou,
Por muitas que ele não parou,
Mas ele não para e passa,
Diferente de mim que paro eu não passo.
E o hoje o tempo trouxe
Saudades de um tempo
de que era nosso
O nosso tempo.
Leandro Magrani
E eu ainda penso em teus pensamentos.
Muito tempo já passou
E eu ainda penso no nosso tempo.
Como nas vezes que eu parei
Só para te ver passar,
Eu também passei
Para você me notar.
Às vezes parece que o tempo não passou,
Por muitas que ele não parou,
Mas ele não para e passa,
Diferente de mim que paro eu não passo.
E o hoje o tempo trouxe
Saudades de um tempo
de que era nosso
O nosso tempo.
Leandro Magrani
Réu confesso
Trago-te rosas
E roubo-te um beijo.
Dou-te um beijo
E roubo o teu coração.
Dou-te o meu coração
E roubo a tua atenção.
Escrevo-te poemas
E roubo-te a ilusão.
Entrego-te a verdade
E roubo-te a solidão.
Entrego-me a ti
Roubo-te para mim.
Leandro Magrani
E roubo-te um beijo.
Dou-te um beijo
E roubo o teu coração.
Dou-te o meu coração
E roubo a tua atenção.
Escrevo-te poemas
E roubo-te a ilusão.
Entrego-te a verdade
E roubo-te a solidão.
Entrego-me a ti
Roubo-te para mim.
Leandro Magrani
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Salto à imensidão
Em queda livre
E para quedas livres
Sem paraquedas,
Vou me jogar.
Do alto deste prédio,
Do alto dos meus pensamentos,
Do alto dos meus sentimentos,
Vou me jogar.
Onde vou cair?
Como vou cair?
Não sei e
Vou me jogar.
Mas com o frio na barriga,
O tremer dos lábios,
E os teus olhos a me olhar,
Vou me jogar.
Porque vou me jogar,
Sem medo do que foi,
Sem medo do que virá,
Vou me jogar.
Leandro Magrani
E para quedas livres
Sem paraquedas,
Vou me jogar.
Do alto deste prédio,
Do alto dos meus pensamentos,
Do alto dos meus sentimentos,
Vou me jogar.
Onde vou cair?
Como vou cair?
Não sei e
Vou me jogar.
Mas com o frio na barriga,
O tremer dos lábios,
E os teus olhos a me olhar,
Vou me jogar.
Porque vou me jogar,
Sem medo do que foi,
Sem medo do que virá,
Vou me jogar.
Leandro Magrani
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