Em queda livre
E para quedas livres
Sem paraquedas,
Vou me jogar.
Do alto deste prédio,
Do alto dos meus pensamentos,
Do alto dos meus sentimentos,
Vou me jogar.
Onde vou cair?
Como vou cair?
Não sei e
Vou me jogar.
Mas com o frio na barriga,
O tremer dos lábios,
E os teus olhos a me olhar,
Vou me jogar.
Porque vou me jogar,
Sem medo do que foi,
Sem medo do que virá,
Vou me jogar.
Leandro Magrani
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
3 comentários:
Não adianta vc é incrível....
É engraçado como tudo acontece sem pretensão. São só conversas, analogias, filosofias de botequim... rs! De repente, não mais que de repente, tudo aquele é digerido e vira arte! Eu gosto dessa arte!
Gosto do jeito que você escreve,é cativante.De onde vem tanta inspiração?
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