Sim, eu sou amargo!
Não gosto do dia,
Não vejo nada demais nas praias,
Céu azul não me inspira,
Animaizinhos não me trazem felicidade,
Nem sorrisos de bebês me trazem calmaria.
Sinto mesmo uma estranheza porque vejo muitos como eu,
Mas não tão como eu,
Pois se escondem atrás dessa falsa alegria
Que a sociedade nos impõe;
Fingindo ser dia toda a noite
E esticando a noite ao raiar o dia.
Seria eu tão amargo quanto o meu café?
Ou o que sobrou foi a falta de fé?
Essa fé que borra meu coração
Essa borra que suja a imensidão
Que borra é essa?
Que fé essa?
Que faz de mim tão amargo quanto o meu café!
João Venérius
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
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