Que vontade análoga à curiosidade
De mergulhar nessa imensidão azul
Que desnorteia a uma ansiedade
Até quem se guia pela Cruz do Sul
Pois nesse espelho de claridade,
O querer entardecer nesse azul,
Ou marinhar-se ao fim da tarde,
Faz-me amanhecer em Cabul
No prazer da contemplação
Com o gosto do gosto a mais
Que batuca no coração
Para mergulhar nessa imensidão
Que tem gosto de querer mais
Entrego-me a uma nova razão.
Leandro Magrani
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
2 comentários:
Que curioso esse novo soneto. Chega a ser um pouco diferente dos outros... falta um pouco do outro vc, sobra um pouco de mistério. Que o mergulho no azul seja, enfim, a felicidade.
É lindo! Parabéns!
Há como gostaria de mergulhar junto com vc e sentir a imensidão no meu coração que é pobre de sentimentos ...mas o que fazer quando esta apaixonado sem direção séra que me afogarei nessa imensidão?
Postar um comentário