Entre e descubra-nos!

"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli



sábado, 9 de junho de 2012

MANDINGA PETROPOLITANA PARA FAZER CHOVER

• Trabalhe arduamente de segunda à sexta-feira em dias ensolarados e com o céu azul; • Marque um churrasco para o final de semana; • Alugue um sítio (que tenha piscina para ter certeza de que vai dar certo); • Ligue para os amigos para convidá-los para o churrasco no sítio! Pronto! O final de semana chegou e a mandinga deu certo! Agora chove em Petrópolis!

Viver perigosamente

Eu nunca saltei de paraquedas, Tampouco pulei de bung jump. Não mergulhei em águas profundas, Não me joguei de quedas d´água, Nem mesmo desci corredeiras. Nunca escalei um monte, Não surfei em ondas gigantes, Aliás, nunca surfei! Nunca pulei de um prédio para o outro, Nem em árvores eu subia. Nunca empinei numa moto, Até porque eu não piloto, E , se bem me lembro, nem na bicicleta eu empinava. Nunca acelerei um carro a duzentos por hora, Nunca fiz curvas sinuosas em alta velocidade! Nunca entrei num ringue, tatame ou coisa parecida! Socos eu já dei, mas por sorte e não por destreza, nunca os levei. Não fiz tirolesa, Não desci por cordas, Jamais entrei em lugares de calor intenso ou frio extremo! Corredor Polonês? Roleta Russa? Globo da Morte? Nem pensar! Nunca fiz nada disso, mas quem me conhece sabe que eu vivo perigosamente! Leandro Magrani.
Viver perigosamente Eu nunca saltei de paraquedas, Tampouco pulei de bung jump. Não mergulhei em águas profundas, Não me joguei de quedas d´água, Nem mesmo desci corredeiras. Nunca escalei um monte, Não surfei em ondas gigantes, Aliás, nunca surfei! Nunca pulei de um prédio para o outro, Nem em árvores eu subia. Nunca empinei numa moto, Até porque eu não piloto, E , se bem me lembro, nem na bicicleta eu empinava. Nunca acelerei um carro a duzentos por hora, Nunca fiz curvas sinuosas em alta velocidade! Nunca entrei num ringue, tatame ou coisa parecida! Socos eu já dei, mas por sorte e não por destreza, nunca os levei. Não fiz tirolesa, Não desci por cordas, Jamais entrei em lugares de calor intenso ou frio extremo! Corredor Polonês? Roleta Russa? Globo da Morte? Nem pensar! Nunca fiz nada disso, mas quem me conhece sabe que eu vivo perigosamente! Leandro Magrani.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Assim: Do Nada

Entre os teus tecidos brancos Com perfume de açucena, Dando brilho a minha vida Quase sempre nunca amena, Misteriosamente, surge como Vinda da tela de um cinema Aquela que para mim É coberta de graça plena: Pequena felina que Feliz me faz a cada cena . Leandro Magrani

Assim: Do Nada

Entre os teus tecidos brancos Com perfume de açucena, Dando brilho a minha vida Quase sempre nunca amena, Misteriosamente, surge como Vinda da tela de um cinema Aquela que para mim É coberta de graça plena: Pequena felina que Feliz me faz a cada cena . Leandro Magrani

quarta-feira, 14 de março de 2012

Todo dia é dia

Para a poesia não há dia
Para a poesia não há dia a dia.

Em dias que não há
Há dias em que há.

Há dia que há dias
A poesia não se adia.

Ela tarda, mas não falha
Ela fala e não cala.

E para todo dia
O prato do dia é a poesia!

Leandro Magrani

Feliz dia nacional da poesia! 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Super Eu

Atrás dos óculos
Fazendo pose
Auto suficiente
Estou eu.

Escondendo-me
Com minha capa
De heroi em ruínas
Estou eu.

Entre sorrisos e risos
Atitudes em altitudes
Do alto para a queda
Estou eu.

Negando a realidade
De não superar
A pedra radioativa
Estou eu.

Só esperando
Superar quem supere
Ou quem me supra:
Super eu!

Leandro Magrani

Na ponta do pé

São as sapatilhas da bailarina
Mágicas que a fazem bailar
Como leve pluma branca
Solta em saltos pelo ar?

São os pés da bailarina,
Pernas soltas pelo ar
Em saltos soltos
Piruetas a cirandar?

São as mãos da bailarina
Estrelas querendo pegar
De planeta em planeta
Em cometas a viajar?

São os laços da bailarina
Em seus cabelos a amarrar
Cachos e cachoeiras
Fios de ouro a brilhar?

São os véus da bailarina
Nos céus a flutuar
Cores caras, raras flores
Num mundo a desvendar?

É a bailarina menina
Em danças de criança
Na ponta do pé
A me encantar.

Leandro Magrani

A Teoria da Verdade

E eles me chamam poeta;
Eu que sou um nada nobre
Vagabundo sem meta,
Sem reta, sem diretriz.

Ator, atormentado,
Com a mentira,
Que é verdade,
A um palmo do nariz.

E eles me chamam poeta;
Um bêbado sem medo
Revelador de segredos
Que em cada gole se vai.

De caráter próprio,
Com o princípio exato,
Faço da bebida que entra
A verdade que sai.

Leandro Magrani

A tempo

Não sois vós aquela
Menina de outrora,
Agora sois uma vovó,
Uma senhora:
Senhora sem horas.
E o tempo descabido,
Que no cabide ficou,
Coube ou cabe de baixo
Dos teus alvos fios,
Em teias tecendo o tecido
Que foi tecido
Pelo tempo que passou.

Leandro Magrani.




Um beijo para a minha mamãe!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Perdidos na noite

E mais uma vez,
Cá estamos nós!
Entrelaçados, entre nós
E sem laços entre nós!

Será alguma doença do coração
Que faz a mente se perder
Em desequilíbrio
Por excesso de emoção?

Ou por não saber a medida
da desmedida contenção?


Leandro Magrani

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Esperando pela chuva

Eu achei que não me machucaria mais, achei que não me machucariam, pois já o tinham feito antes.
Não nego as minhas marcas e as minhas cicatrizes, mas com as feridas secas e depois das cascas grossas veio a pele nova - ainda sensível -, mas que foi cuidada para quaisquer possíveis feridas e tão bem cuidada que, mesmo marcada, eu acreditei que não mais sentiria dor.
Por ingenuidade, por acreditar demais ou simplesmente por ser um bêbado com alma de poeta ou, como é para muitos, um poeta com espírito de bêbado, acabei reencontrando uma imagem do passado: branco e com os olhos fundos diante do espelho, olhos estes que tiveram a sua fundura mais acentuada devido a uma certa vermelhidão causada pela irritação das minhas cachoeiras lacrimais.
E nessa madrugada, ouço o chacoalhar da poeira daquilo que um dia viveu em mim.
Quem sabe, quando a chuva vier, virarei lama e da lama ao barro eu poderei recriar uma vaso novo!


Leandro Magrani

Caindo para o alto

As dúvidas, temos
As incertezas, temos
A fé, temos
E
À queda, temo!


Leandro Magrani

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Encontro com a solidão

E no meio de mais uma madrugada
Ouvi uma voz suave com um brilho azul.

Ela veio me dizer que queria descobrir
O que há de interessante na madrugada.

Respondi que no meu caso
Tenho um encontro com a solidão!

E com ela não fico triste,
Pois assim eu tenho refúgio.

E com ela penso e repenso naquilo que,
Durante a luz do dia, eu não penso.

Leandro Magrani

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Apenas um até breve

Não sou tão difícil quanto pareço
Não pago para ver nada
Nem quero que paguem o meu preço

Para aqueles que tenho apreço
Falo o que penso e não
Penso se um retorno eu mereço

Mas há uma coisa eu peço
Que aceitem, mesmo que não entendam,
Os valores que por mim meço

Pois posso até parecer disperso
Pela alma livre que tenho
Por isso saio e não me despeço.

Leandro Magrani

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quadra dos Preciosos

Alguns diamantes brutos até que podem ser raros,
Mas seus valores são dados conforme a lapidação
Assim como aconteceu com a mente e com o coração
Dos preciosos conversadores das noites em claro.


Leandro Magrani

Convite

É simples!
Eu te dou mão e você me dá um sorriso.
Você me dá um olhar e eu te dou abrigo.
E aí, você vem comigo
A um show do Nando Reis
Ou fazer um passeio na praia
Ou ter uma noite no teatro
Ou uma tarde no cinema
Ou ter um programa para engordar
E lamber os lábios para depois beijar
Ou quem sabe folhear livros numa livraria
Para perder tempo sem pensar no tempo
E não ter tempo para pensar.


Leandro Magrani

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Até os demônios são ingênuos!

Num mundo, como dizem, globalizado e onde as pessoas estão cada vez mais conectadas por redes sociais e, sendo assim, cada vez mais vulneráveis e expostas a comentários alheios, é curioso pensar que a ingenuidade em alguns aspectos ainda impera na mente de uns e outros que, certamente, devem se achar argutos o suficiente para que não sejam desmascarados.
Pelo simples fato de acordar, abrir os olhos e sair para trabalhar já nos colocamos expostos aos olhares e falares de terceiros; e quando se é uma pessoa que não passa despercebido pelas outras, o risco é ainda maior. É o estar na mídia! E para “estar na mídia” um preço tem que ser pago, aliás vários preços. Esses preços são imateriais, mas costumam doer como um tapa no rosto ou um soco na boca do estômago. Pois ter o nosso nome da boca de alguns é e sempre será comum, mas o que dói mesmo é saber que aqueles que estimamos, por quem temos carinho, história de amizade e até mesmo um apreço e/ou admiração que vai além de amizade são os primeiros a nos ferir com palavras tão amargas quanto o fel.
No entanto, esses seres que soltam os seus impropérios sem pestanejar, sem pensar nas consequências, são traídos por uns lapsos de ingenuidade e por esquecerem que, tal como eles falam demais, outros também falam, e, nesse círculo vicioso de falares alheios, logo as palavras caem em nossos ouvidos e junto com elas as máscaras! E essas máscaras de bons amigos com sorrisos angelicais quando caem deixam à mostra os demônios que esses seres realmente são! Batendo no peito sobre a sua falsa fé, sobre a sua crença falida em um Deus de merda que não pode existir, pois esse mundo não é um templo de falsários, eles ainda nos servem de algo bom! Serve para manter os nossos olhos abertos e não depositar confiança em qualquer um!
Por vezes o meu coração vagabundo e minha mente inquieta se recusam a acreditar nisso, mas contra fatos não há argumentos e sendo eu um homem provido de uma inteligência que mescla o racional e o emocional para deles tirar algum aprendizado, abro os meus olhos à realidade, mas frustrações futuras não são permitidas, eu apenas me permito aprender. E aprendo com todos, que acertam e que erram, assim como eu aprendo com os meus acertos e os meus erros.
Concluo deixando um recado aos queridos demônios com cara de anjo: Obrigado! Porque as suas falsidades, além de mostrarem o quanto suas vidinhas são pobres e porcas, me ajudaram a tecer mais um texto!

Leandro Magrani