Mal eu havia sido concebido
Mal haviam me dado à luz
E, em mim, tropeçavam.
Fatigadas retinas,
Exaustos glóbulos oculares,
De vida minha não vista.
Turbulentas rotas,
Virulentas horas,
E, em mim, tropeçavam.
A retaliação foi o fim do inicio,
Pois duas opções foram-me dadas:
Ser pedra ou poeta.
E ao optar pelo que eu quis,
Minhas palavras ecoaram
Sem tropeçar pelo caminho.
Leandro Magrani
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
domingo, 14 de novembro de 2010
Ás na manga
Todos nós temos um "ás" na manga.
Por fim, só nos resta a hora certa de saber usá-lo.
Para alguns, morrer tornar-se-á um ato de heroísmo,
outros dirão que o ato de vilania estará em viver.
Mas entre vencer ou morrer
o que me importa
é não estar perdido,
pois nem morto
nem vencido
quero estar
ao final
do
jogo.
...
Aliás, é a minha vez de jogar.
Leandro Magrani
Por fim, só nos resta a hora certa de saber usá-lo.
Para alguns, morrer tornar-se-á um ato de heroísmo,
outros dirão que o ato de vilania estará em viver.
Mas entre vencer ou morrer
o que me importa
é não estar perdido,
pois nem morto
nem vencido
quero estar
ao final
do
jogo.
...
Aliás, é a minha vez de jogar.
Leandro Magrani
Reflexos do escorpião.
Em frente ao escorpião, encontro-me agora...
Ele parece estar tão estático quanto eu,
E, assim como eu, espera por um movimento
Brusco, lento, derradeiro, letal, mortal...
Ele ou eu?
Morrer ou correr?
Esperar ou matar?
Seus olhos acompanham minha respiração,
E cada tenso e intenso pulsar por mim emitido
é sentido por ele tal como eu o sinto também.
Ele ou eu?
Paraíso ou fel?
Inferno ou mel?
Ameaçamos avançar; PARAMOS!
Voltamos a nossa posição de estátuas,
Eu e o escorpião! O Escorpião e eu!
E em frente ao espelho encontro-me agora.
[Tudo se faz como outrora.]
Leandro Magrani
Ele parece estar tão estático quanto eu,
E, assim como eu, espera por um movimento
Brusco, lento, derradeiro, letal, mortal...
Ele ou eu?
Morrer ou correr?
Esperar ou matar?
Seus olhos acompanham minha respiração,
E cada tenso e intenso pulsar por mim emitido
é sentido por ele tal como eu o sinto também.
Ele ou eu?
Paraíso ou fel?
Inferno ou mel?
Ameaçamos avançar; PARAMOS!
Voltamos a nossa posição de estátuas,
Eu e o escorpião! O Escorpião e eu!
E em frente ao espelho encontro-me agora.
[Tudo se faz como outrora.]
Leandro Magrani
Alfarrábio – Páginas em branco
Ao ouvir a voz do amigo dizendo
Sobre o livro da vida,
Pensei em todas as páginas
Por nós já escritas.
Cada segundo é uma letra,
Cada minuto é uma palavra,
Cada hora é uma frase,
Cada dia é um texto.
Assim é o livro:
Com páginas repletas de histórias,
Felizes ou tristes, de guerra ou paz,
De amores ou desamores, mas vivas!
E a cada segundo que respiro
Brinco com letras, meus papéis e minha caneta!
Almejo que nossos livros se transformem
Em alfarrábios para que quando o autor dos autores
For nos contar a sua verdadeira história,
Nós tenhamos algumas para contar também.
Cada segundo é uma letra,
Cada minuto é uma palavra,
Cada hora é uma frase,
Cada dia é um texto.
Escreveremos não só o que deveremos, mas também
o que queremos, pois que mestre me perdoe,
Pois eu sou tudo, posso querer ser tudo
E com tudo isso, faço em mim todos os sonhos do mundo.
E a cada segundo que respiro
Brinco com letras, meus papéis e minha caneta!
Leandro Magrani
Sobre o livro da vida,
Pensei em todas as páginas
Por nós já escritas.
Cada segundo é uma letra,
Cada minuto é uma palavra,
Cada hora é uma frase,
Cada dia é um texto.
Assim é o livro:
Com páginas repletas de histórias,
Felizes ou tristes, de guerra ou paz,
De amores ou desamores, mas vivas!
E a cada segundo que respiro
Brinco com letras, meus papéis e minha caneta!
Almejo que nossos livros se transformem
Em alfarrábios para que quando o autor dos autores
For nos contar a sua verdadeira história,
Nós tenhamos algumas para contar também.
Cada segundo é uma letra,
Cada minuto é uma palavra,
Cada hora é uma frase,
Cada dia é um texto.
Escreveremos não só o que deveremos, mas também
o que queremos, pois que mestre me perdoe,
Pois eu sou tudo, posso querer ser tudo
E com tudo isso, faço em mim todos os sonhos do mundo.
E a cada segundo que respiro
Brinco com letras, meus papéis e minha caneta!
Leandro Magrani
Ode escarnecedora a Ti
Em teu mundo - um pequeno salão -
Não vejo mil palhaços, além de Ti,
Jovem Bufão!
Entre os sonhos do Pierrô
Entre as quimeras do Arlequim
Vejo que teu espetáculo chegou ao fim.
Sem a Colombina e caído do cavalo,
Neste jogo de cartas marcadas,
Vejo tuas lágrimas indo pelo ralo.
E de Ti, gargalho!
Mas como bom cavalheiro que sou
Conto-lhe o meu segredo;
Pois enquanto teus ases foram jogados,
Meu Coringa manteve-se ileso.
Agora tua dor faz cócegas em mim,
Porque vejo que não há nada
Mais apalermado além de Ti!
P.S: A utilização da letra helenística fica à escolha do cliente.
Leandro Magrani
Não vejo mil palhaços, além de Ti,
Jovem Bufão!
Entre os sonhos do Pierrô
Entre as quimeras do Arlequim
Vejo que teu espetáculo chegou ao fim.
Sem a Colombina e caído do cavalo,
Neste jogo de cartas marcadas,
Vejo tuas lágrimas indo pelo ralo.
E de Ti, gargalho!
Mas como bom cavalheiro que sou
Conto-lhe o meu segredo;
Pois enquanto teus ases foram jogados,
Meu Coringa manteve-se ileso.
Agora tua dor faz cócegas em mim,
Porque vejo que não há nada
Mais apalermado além de Ti!
P.S: A utilização da letra helenística fica à escolha do cliente.
Leandro Magrani
sábado, 13 de novembro de 2010
Fiz-me em mim
Faço-me poeta!
Capturo palavras ao vento
No campo aberto que
É a minha mente.
Efervescente é a minha imaginação.
Explosivo tornou-se o meu coração.
Coexisto comigo,
Amando-me como um amigo.
Elocubro o meus
Devaneios mais sinceros.
Pois ao alforriar-me
Do cárcere dos meus desamores,
Vivo de amores pelo que sou.
Fiz-me poeta!
Leandro Magrani
Capturo palavras ao vento
No campo aberto que
É a minha mente.
Efervescente é a minha imaginação.
Explosivo tornou-se o meu coração.
Coexisto comigo,
Amando-me como um amigo.
Elocubro o meus
Devaneios mais sinceros.
Pois ao alforriar-me
Do cárcere dos meus desamores,
Vivo de amores pelo que sou.
Fiz-me poeta!
Leandro Magrani
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Olhos: Janelas d’alma
Um dia me disseram que eu tenho o sorriso lindo.
Mas que não combinava com os meus olhos.
Porque eram olhos tristes.
Meus olhos são as janelas de minh’alma.
Logo, a minha alma estava triste.
Olhei-me, e vi...
que eu sou muito mais
que qualquer dor.
E os meus olhos voltaram a sorrir.
Leandro Magrani
Mas que não combinava com os meus olhos.
Porque eram olhos tristes.
Meus olhos são as janelas de minh’alma.
Logo, a minha alma estava triste.
Olhei-me, e vi...
que eu sou muito mais
que qualquer dor.
E os meus olhos voltaram a sorrir.
Leandro Magrani
Viver a vida: Vivenciar
A vida é assim:
Durante todo o seu cursar
Pessoas chegam,
Pessoas vão embora,
Uns deixam saudades,
Outros lembranças
Que tanto podem ser boas
Quanto podem ser ruins.
Logo deixam em nós
As suas marcas,
Tal como o sândalo
Que perfuma
O machado que o fere,
Assim a vida é.
E aos amigos
Que chegam e que vão,
As marcas do carinho,
Da lealdade e da atenção
Ficam em nossos corações
Para lembrar o quanto vale
Um olhar, um abraço,
Uma palavra amiga,
Histórias de risos e choros,
Entre tantas outras coisas
Simples que se tornam grandiosas.
Leandro Magrani
Durante todo o seu cursar
Pessoas chegam,
Pessoas vão embora,
Uns deixam saudades,
Outros lembranças
Que tanto podem ser boas
Quanto podem ser ruins.
Logo deixam em nós
As suas marcas,
Tal como o sândalo
Que perfuma
O machado que o fere,
Assim a vida é.
E aos amigos
Que chegam e que vão,
As marcas do carinho,
Da lealdade e da atenção
Ficam em nossos corações
Para lembrar o quanto vale
Um olhar, um abraço,
Uma palavra amiga,
Histórias de risos e choros,
Entre tantas outras coisas
Simples que se tornam grandiosas.
Leandro Magrani
Moleca
Moleca, maluca, magrela,
Dona de uma gargalhada
Simplesmente inconfundível.
Aquela que nos faz chorar
De tanto nos fazer rir,
Que nos ama tanto
Quanto é amada por nós,
Aquela que nos faz sorrir
Quando pensamos em chorar,
Que nos diverte
Se divertindo.
...
Moleca, maluca, magrela
Que grita,
Que pula,
Que canta,
Que dança,
Que nos enlouquece
Com a sua loucura!
Que nos edifica
Com a tua postura!
Eterna moleca,
Amada maluca,
Nossa magrela.
Leandro Magrani
Dona de uma gargalhada
Simplesmente inconfundível.
Aquela que nos faz chorar
De tanto nos fazer rir,
Que nos ama tanto
Quanto é amada por nós,
Aquela que nos faz sorrir
Quando pensamos em chorar,
Que nos diverte
Se divertindo.
...
Moleca, maluca, magrela
Que grita,
Que pula,
Que canta,
Que dança,
Que nos enlouquece
Com a sua loucura!
Que nos edifica
Com a tua postura!
Eterna moleca,
Amada maluca,
Nossa magrela.
Leandro Magrani
Borboleta
Houve um tempo que bons ventos
Sopravam o teu nome em meus ouvidos,
Porém, a ti eu ainda não tinha visto.
Até que um dia, não pelo vento,
Mas pelas escrituras do destino,
Viestes a mim, e singelamente
Pousastes a minha frente
Fazendo com que eu observasse a ti.
Pousada, foi notória a tua lucidez
Para julgar as pessoas e o mundo
E ao bater as tuas silenciosas asas
Mostrava-me o valor de tuas cores.
Confiante e leal aos teus próximos,
Tanto que não admite a covardia
E superficialidade daqueles que as têm,
Apresenta a sobriedade que marca
O teu bom senso e discrição.
Hoje, ainda mais feliz eu sou
Por ter conhecido a Borboleta
E por saber que ela faz
Moradia na simples casa
Que é o meu coração.
Leandro Magrani
Sopravam o teu nome em meus ouvidos,
Porém, a ti eu ainda não tinha visto.
Até que um dia, não pelo vento,
Mas pelas escrituras do destino,
Viestes a mim, e singelamente
Pousastes a minha frente
Fazendo com que eu observasse a ti.
Pousada, foi notória a tua lucidez
Para julgar as pessoas e o mundo
E ao bater as tuas silenciosas asas
Mostrava-me o valor de tuas cores.
Confiante e leal aos teus próximos,
Tanto que não admite a covardia
E superficialidade daqueles que as têm,
Apresenta a sobriedade que marca
O teu bom senso e discrição.
Hoje, ainda mais feliz eu sou
Por ter conhecido a Borboleta
E por saber que ela faz
Moradia na simples casa
Que é o meu coração.
Leandro Magrani
O Observador
Teus olhos de lince e a silenciosa forma de agir
Refletem o quanto és observador.
Sendo aquele que observa calado,
Tens sábias e poucas palavras a proferir,
Quando as proferem em teus variados momentos,
Que podem e devem ser dividas em irônicas e austeras.
A tua ironia que não se confunde com deboche
E que nem sempre é entendida pelos tolos
Sempre vem nas horas apropriadas,
Enquanto a austeridade é certeira como
Um tiro comum aos valentes soldados
Que têm a braveza de um urso
E a sensibilidade dos colibris.
Quem por fora vê a ti enxerga uma tal fortaleza,
Mas quem conhece o teu interior não nega
A sensível e calada alma que tens.
E assim, enxergando ao longe,
Longe chegarás!
Leandro Magrani
Refletem o quanto és observador.
Sendo aquele que observa calado,
Tens sábias e poucas palavras a proferir,
Quando as proferem em teus variados momentos,
Que podem e devem ser dividas em irônicas e austeras.
A tua ironia que não se confunde com deboche
E que nem sempre é entendida pelos tolos
Sempre vem nas horas apropriadas,
Enquanto a austeridade é certeira como
Um tiro comum aos valentes soldados
Que têm a braveza de um urso
E a sensibilidade dos colibris.
Quem por fora vê a ti enxerga uma tal fortaleza,
Mas quem conhece o teu interior não nega
A sensível e calada alma que tens.
E assim, enxergando ao longe,
Longe chegarás!
Leandro Magrani
De grau em grau, nos enchemos de felicidade!
Por vezes buscamos a felicidade em muitas coisas:
Nos estudos, no trabalho, na família!
Outros no amor, nas amizades, ou na curtição!
Por vezes, a felicidade que buscamos nos engana:
Ela pode vir disfarçada numa garrafa bonita
Em uma noite colorida e com muito som!
E por muitas vezes nos esquecemos
Do que é simples e nunca cobrado;
O que vem de dentro, da alma!
Uma mão estendida,
Um olhar amigo,
Um abraço afetuoso,
Um afago tenro,
Uma mensagem dizendo “Oi!”,
Uma outra dizendo “Saudades!”,
Uma risada bem dada,
Um sorriso sincero,
Um despertar para a vida!
A felicidade não é uma conquista!
A felicidade é uma escada!
Cada degrau pisado,
Sim, é uma conquista!
E essa escada é infinita!
O que nos faz pensar
Em nunca desistir!
E conquistar cada vez mais
De grau em grau!
Leandro Magrani.
Nos estudos, no trabalho, na família!
Outros no amor, nas amizades, ou na curtição!
Por vezes, a felicidade que buscamos nos engana:
Ela pode vir disfarçada numa garrafa bonita
Em uma noite colorida e com muito som!
E por muitas vezes nos esquecemos
Do que é simples e nunca cobrado;
O que vem de dentro, da alma!
Uma mão estendida,
Um olhar amigo,
Um abraço afetuoso,
Um afago tenro,
Uma mensagem dizendo “Oi!”,
Uma outra dizendo “Saudades!”,
Uma risada bem dada,
Um sorriso sincero,
Um despertar para a vida!
A felicidade não é uma conquista!
A felicidade é uma escada!
Cada degrau pisado,
Sim, é uma conquista!
E essa escada é infinita!
O que nos faz pensar
Em nunca desistir!
E conquistar cada vez mais
De grau em grau!
Leandro Magrani.
Entre o “poder” e o “querer” está o “fazer”!
Tal como está escrito nas sacras páginas: “No princípio era o Verbo...”
E, a princípio, pensemos em como definir os nossos verbos!
Se o verbo, gramaticalmente falando, é a palavra que denota
Ação, estado, mudança de estado e/ou fenômenos naturais,
Creio que todos temos que ter um ou outro verbo de estimação.
Dentre os meus, tenho preferência pelos “querer” e “poder”.
Que em tudo combinam e juntos fazem um palimpsesto
Sem igual e de grande valor para quem o decifrar!
Não obstante, algo me afligia em relação a eles!
Sempre ficava uma indagação no ar que é a minha mente!
Querer, eu quero muitas coisas!
Poder, eu posso muitas coisas!
Mas nada acontecia!
E na falta da atitude, descobri que era ela que me faltava.
Pois um terceiro verbo a este grupo tive que acrescentar:
O FAZER!
E, hodiernamente, sou cauteloso com estes três “verbinhos”
Aparentemente pequenos, mas que podem me tornar um
Gigante quando eu os junto, sem que me deixem
A cética dúvida que um destruidor “quase” pode trazer!
Apesar de que quem quase morre é porque está vivo,
Penso que quem quase vive é porque já morreu!
E eu vivo, pois faço o que quero e o que posso
Porque simplesmente faço!
Leandro Magrani
E, a princípio, pensemos em como definir os nossos verbos!
Se o verbo, gramaticalmente falando, é a palavra que denota
Ação, estado, mudança de estado e/ou fenômenos naturais,
Creio que todos temos que ter um ou outro verbo de estimação.
Dentre os meus, tenho preferência pelos “querer” e “poder”.
Que em tudo combinam e juntos fazem um palimpsesto
Sem igual e de grande valor para quem o decifrar!
Não obstante, algo me afligia em relação a eles!
Sempre ficava uma indagação no ar que é a minha mente!
Querer, eu quero muitas coisas!
Poder, eu posso muitas coisas!
Mas nada acontecia!
E na falta da atitude, descobri que era ela que me faltava.
Pois um terceiro verbo a este grupo tive que acrescentar:
O FAZER!
E, hodiernamente, sou cauteloso com estes três “verbinhos”
Aparentemente pequenos, mas que podem me tornar um
Gigante quando eu os junto, sem que me deixem
A cética dúvida que um destruidor “quase” pode trazer!
Apesar de que quem quase morre é porque está vivo,
Penso que quem quase vive é porque já morreu!
E eu vivo, pois faço o que quero e o que posso
Porque simplesmente faço!
Leandro Magrani
Do tamanho do seu coração
O menino é grande,
Mas gigantesco é o seu coração!
O menino ri,
Mas divertido é estar com ele!
O menino briga,
Mas sabe pelo que brigar!
O menino chora,
Mas aprende com cada lágrima!
O menino ama,
Mas é muito amado também!
O homem é um menino;
Um grande homem, o melhor menino!
Pois o menino se faz grande,
Diante da grandeza do seu coração!
Leandro Magrani
Mas gigantesco é o seu coração!
O menino ri,
Mas divertido é estar com ele!
O menino briga,
Mas sabe pelo que brigar!
O menino chora,
Mas aprende com cada lágrima!
O menino ama,
Mas é muito amado também!
O homem é um menino;
Um grande homem, o melhor menino!
Pois o menino se faz grande,
Diante da grandeza do seu coração!
Leandro Magrani
GraAMAtical
Eu errei sem ter errado.
Errei, talvez, por ter amado.
Hoje não sou Poesia
Sou Gramática
Física, matemática,
Química,
Mas não mais poesia.
E na Geografia de nossa História,
Bem menos que a nossa Filosofia,
pensava eu que a Arte das Línguas
Religiosamente faria de nós
Laços de Poesia!
Leandro Magrani
Errei, talvez, por ter amado.
Hoje não sou Poesia
Sou Gramática
Física, matemática,
Química,
Mas não mais poesia.
E na Geografia de nossa História,
Bem menos que a nossa Filosofia,
pensava eu que a Arte das Línguas
Religiosamente faria de nós
Laços de Poesia!
Leandro Magrani
Barroco; sou anjo, sou santo do pau oco!
Vivo porque tenho que viver
Em contrastes que fazem de mim
O que sou e o que não sou,
Se é que somos algo de fato!
Mesmo que descompassados
Pelas canetas do tal Criador.
Sou a antítese de mim mesmo,
Auto-psicografo-me em vidas póstumas
Em meio a lembranças futuras
De um passado que nunca acontecerá!
Sou anjo!
Por vezes torto, quase caído!
Mas tenho asas e, se eu quiser, ainda posso voar!
Sou santo!
Assim como muitos, do pau oco!
Mas, se eu quiser, posso me preencher!
De alegria ou tristeza,
De som ou silêncio,
De Bem ou de Mal,
De força ou fraqueza,
De amor ou ódio,
De feiúra ou beleza!
Porque sou barroco,
Sou chiaroscuro!
Sou contrastante!
Sou anjo!
Sou Santo!
Sou do pau oco!
Leandro Magrani
Em contrastes que fazem de mim
O que sou e o que não sou,
Se é que somos algo de fato!
Mesmo que descompassados
Pelas canetas do tal Criador.
Sou a antítese de mim mesmo,
Auto-psicografo-me em vidas póstumas
Em meio a lembranças futuras
De um passado que nunca acontecerá!
Sou anjo!
Por vezes torto, quase caído!
Mas tenho asas e, se eu quiser, ainda posso voar!
Sou santo!
Assim como muitos, do pau oco!
Mas, se eu quiser, posso me preencher!
De alegria ou tristeza,
De som ou silêncio,
De Bem ou de Mal,
De força ou fraqueza,
De amor ou ódio,
De feiúra ou beleza!
Porque sou barroco,
Sou chiaroscuro!
Sou contrastante!
Sou anjo!
Sou Santo!
Sou do pau oco!
Leandro Magrani
Por onde voa?
Sinto a casa vazia
Sinto o coração vazio
Faltam as cores
Faltam os sorrisos
Faltam as palavras
Pergunto-me:
Onde voa a Borboleta?
Não sei!
Espero que uma dia ela volte,
Ou que ao menos bata suas asas
Perto de mim!
Faltam as cores
Faltam os sorrisos
Faltam as palavras
Sinto o coração vazio
Sinto a casa vazia.
Leandro Magrani
Sinto o coração vazio
Faltam as cores
Faltam os sorrisos
Faltam as palavras
Pergunto-me:
Onde voa a Borboleta?
Não sei!
Espero que uma dia ela volte,
Ou que ao menos bata suas asas
Perto de mim!
Faltam as cores
Faltam os sorrisos
Faltam as palavras
Sinto o coração vazio
Sinto a casa vazia.
Leandro Magrani
O Italo-Carioca que se Desenhou no Rio de Janeiro
“Não Me Viu” traz para esse carnaval
A alegria desse cartunista genial
Lanfranco Vaselli da Itália para o Brasil, Brasil
Brasil das belezas naturais
Das mulatas sensuais
Terra do samba e do Futebol
A mim encanta a boemia,
Alegria e magia nas envolventes madrugadas
Dos bares da Lapa, da Lapa
Portela, minha paixão azul e branco
Na passarela nunca vi coisa mais bela
A águia vai me conduzindo, a bateria me seduzindo.
No embalo da torcida, eu vou
O mais querido do Brasil, eu sou
De coração rubro-negro, eu sou
Na batida do tambor, eu vou
São Jorge me proteja, por favor!
Com envolvente doçura
Você me conquistou
Lan, homem forte, companheiro e sedutor
“Não Me Viu” conta a sua história
Declarando amor por este senhor.
No embalo da torcida, eu vou
O mais querido do Brasil, eu sou
De coração rubro-negro, eu sou
Na batida do tambor, eu vou
São Jorge me proteja, por favor!
Composição: Alex Sandrer Félix Magrani e Leandro Magrani
(Samba-enredo do carnaval de 2011 de Pedro do Rio)
A alegria desse cartunista genial
Lanfranco Vaselli da Itália para o Brasil, Brasil
Brasil das belezas naturais
Das mulatas sensuais
Terra do samba e do Futebol
A mim encanta a boemia,
Alegria e magia nas envolventes madrugadas
Dos bares da Lapa, da Lapa
Portela, minha paixão azul e branco
Na passarela nunca vi coisa mais bela
A águia vai me conduzindo, a bateria me seduzindo.
No embalo da torcida, eu vou
O mais querido do Brasil, eu sou
De coração rubro-negro, eu sou
Na batida do tambor, eu vou
São Jorge me proteja, por favor!
Com envolvente doçura
Você me conquistou
Lan, homem forte, companheiro e sedutor
“Não Me Viu” conta a sua história
Declarando amor por este senhor.
No embalo da torcida, eu vou
O mais querido do Brasil, eu sou
De coração rubro-negro, eu sou
Na batida do tambor, eu vou
São Jorge me proteja, por favor!
Composição: Alex Sandrer Félix Magrani e Leandro Magrani
(Samba-enredo do carnaval de 2011 de Pedro do Rio)
E de tudo, sempre ficará algo
Hoje, acordei mais pensativo que o normal.
Para variar, passei a noite em claro. Fiquei on-line, vi algumas fotos, ouvi umas músicas, tentei escrever e acabei cedendo minha mente às séries que são transmitidas durante a madrugada.
Enfim, refleti sobre muitas coisas e acordei mais pensativo conforme eu disse anteriormente!
Pensei na minha vida, nas besteiras que fiz, nas falhas que cometi, nas palavras impróprias que proferi, nos meus excessos etc., e percebi que de tudo sempre ficará algo!
E o quanto aprendi e aprenderei com os meus erros.
No entanto, não posso reclamar, pois sempre tive um amigo por perto.
Para me repreender, para aconselhar, para ouvir, para rir, para chorar e até mesmo para fazer as lambanças comigo.
No mais, tenho que agradecer a Deus!
Sou abençoado, pois, de uma forma ou de outra, Deus coloca anjos com codinomes de amigos sempre ao nosso lado.
E por mais que o mundo dê suas voltas malucas, sempre, sempre, sempre, ficará algo!
PS: Vale citar o Cazuza quando ele dizia que “Todo dia é dia, tudo em nome do amor / Essa é a vida que eu quis...”
Leandro Magrani
(Texto escrito do dia 20 de julho de 2010 - Dia do amigo)
Para variar, passei a noite em claro. Fiquei on-line, vi algumas fotos, ouvi umas músicas, tentei escrever e acabei cedendo minha mente às séries que são transmitidas durante a madrugada.
Enfim, refleti sobre muitas coisas e acordei mais pensativo conforme eu disse anteriormente!
Pensei na minha vida, nas besteiras que fiz, nas falhas que cometi, nas palavras impróprias que proferi, nos meus excessos etc., e percebi que de tudo sempre ficará algo!
E o quanto aprendi e aprenderei com os meus erros.
No entanto, não posso reclamar, pois sempre tive um amigo por perto.
Para me repreender, para aconselhar, para ouvir, para rir, para chorar e até mesmo para fazer as lambanças comigo.
No mais, tenho que agradecer a Deus!
Sou abençoado, pois, de uma forma ou de outra, Deus coloca anjos com codinomes de amigos sempre ao nosso lado.
E por mais que o mundo dê suas voltas malucas, sempre, sempre, sempre, ficará algo!
PS: Vale citar o Cazuza quando ele dizia que “Todo dia é dia, tudo em nome do amor / Essa é a vida que eu quis...”
Leandro Magrani
(Texto escrito do dia 20 de julho de 2010 - Dia do amigo)
Ato Final II
Era bom ver os olhos simples
Por cima das olheiras naturais
Melhor ainda era o sorriso,
Ouvir os risos e a voz
Sei que tudo estará do outro lado
E mais perto quando eu olhar dentro de mim
Mas a distância é inegável
Pois saímos de cena, enfim
Cada um para o lado do palco
Pois já apagaram as luzes
Fecharam as cortinas
Já que o show chegou ao fim.
Mas nada impede uma releitura
Mudando o final que eu fiz
A mesma peça, os mesmos atores
Andando pra um final feliz
Queria de volta o seu olhar simples
Sem mágoa, rancor e sem lágrimas
E pra vida inteira
Um amor sem fim
Leandro Magrani e Gustavo Leal (Bala)
Por cima das olheiras naturais
Melhor ainda era o sorriso,
Ouvir os risos e a voz
Sei que tudo estará do outro lado
E mais perto quando eu olhar dentro de mim
Mas a distância é inegável
Pois saímos de cena, enfim
Cada um para o lado do palco
Pois já apagaram as luzes
Fecharam as cortinas
Já que o show chegou ao fim.
Mas nada impede uma releitura
Mudando o final que eu fiz
A mesma peça, os mesmos atores
Andando pra um final feliz
Queria de volta o seu olhar simples
Sem mágoa, rancor e sem lágrimas
E pra vida inteira
Um amor sem fim
Leandro Magrani e Gustavo Leal (Bala)
Ato Final
Era bom ver o olhar simples
Por cima das olheiras naturais
Melhor ainda era o sorriso.
Ouvir os risos e a voz
Sei que tudo estará do outro lado
E mais perto quando eu olhar dentro de mim
Mas a distância é inegável
Pois saímos de cena
Cada um para o lado do palco
Pois já apagaram as luzes
E fecharam as cortinas
Já que o show chegou ao fim.
Leandro Magrani
Por cima das olheiras naturais
Melhor ainda era o sorriso.
Ouvir os risos e a voz
Sei que tudo estará do outro lado
E mais perto quando eu olhar dentro de mim
Mas a distância é inegável
Pois saímos de cena
Cada um para o lado do palco
Pois já apagaram as luzes
E fecharam as cortinas
Já que o show chegou ao fim.
Leandro Magrani
Se sou, é por ti
Se sou poeta
É porque tenho a ti
como inspiração,
Se sou poeta
É porque transpiro
com a tua respiração.
Pois alinhavando
meus pensamentos,
Tornando material
meus sentimentos,
Aventuro-me
ao escrever
Tornando mínima
a distância
Entre o que sinto
e o papel!
E por ser poeta
Não escrevo,
Apenas descrevo
Ou transcrevo
O que me traz
Inspiração.
Leandro Magrani
É porque tenho a ti
como inspiração,
Se sou poeta
É porque transpiro
com a tua respiração.
Pois alinhavando
meus pensamentos,
Tornando material
meus sentimentos,
Aventuro-me
ao escrever
Tornando mínima
a distância
Entre o que sinto
e o papel!
E por ser poeta
Não escrevo,
Apenas descrevo
Ou transcrevo
O que me traz
Inspiração.
Leandro Magrani
Vou-me embora pra Lapa
Vou-me embora pra Lapa
Lá sou eu posso ser o rei
Terei a mulher que quiser
Nas camas que deitarei.
Vou-me embora pra Lapa
Aqui não sou feliz.
Acho que também não o seria lá,
mas lá não se percebe a felicidade ou a infelicidade alheia.
De tal modo inconsciente
Que João Francisco dos Santos
Se inspirou em filme para filme virar
E serei parente do filho abortado
Que nunca fui.
Não farei ginástica
Nem andarei de bicicleta
Fugirei dos burros brabos
E deixarei o pau-de-sebo para outrem!
No mar, curarei a ressaca
Passarei pelas ruas do Rio
Não pensarei na Feiticeira da água
Muita menos em História
Ou em meninos
Que são pais dos homens, tal
Como o Bruxo do Cosme Velho
Parafraseou pós Schopenhauer
Vou-me embora pra Lapa.
Na Lapa tem tudo
É outro mundo...
Tem vários meios de não parir
Tem celulares roubados
Tem álcool à vontade
Tem até moça de família
Se você peneirar.
E quando a deprê bater
Daquelas bem brabas
Quando a vontade de sumir
Voltar a me rodear
— Lá eu sou o rei —
Terei a mulher que eu quiser
Nas camas que deitarei
Vou-me embora pra Lapa (Vem comigo?)
Leandro Magrani.
Lá sou eu posso ser o rei
Terei a mulher que quiser
Nas camas que deitarei.
Vou-me embora pra Lapa
Aqui não sou feliz.
Acho que também não o seria lá,
mas lá não se percebe a felicidade ou a infelicidade alheia.
De tal modo inconsciente
Que João Francisco dos Santos
Se inspirou em filme para filme virar
E serei parente do filho abortado
Que nunca fui.
Não farei ginástica
Nem andarei de bicicleta
Fugirei dos burros brabos
E deixarei o pau-de-sebo para outrem!
No mar, curarei a ressaca
Passarei pelas ruas do Rio
Não pensarei na Feiticeira da água
Muita menos em História
Ou em meninos
Que são pais dos homens, tal
Como o Bruxo do Cosme Velho
Parafraseou pós Schopenhauer
Vou-me embora pra Lapa.
Na Lapa tem tudo
É outro mundo...
Tem vários meios de não parir
Tem celulares roubados
Tem álcool à vontade
Tem até moça de família
Se você peneirar.
E quando a deprê bater
Daquelas bem brabas
Quando a vontade de sumir
Voltar a me rodear
— Lá eu sou o rei —
Terei a mulher que eu quiser
Nas camas que deitarei
Vou-me embora pra Lapa (Vem comigo?)
Leandro Magrani.
Vampirismo
Que toda a lua ilumine
A nudez de nossos corpos
Para que os teus olhos
Vejam meus lábios
Aproximarem-se do
Teu pescoço-alvo.
Beberei do teu suor
E irei me alimentar
De teus desejos.
Faço meus
Os teus.
Faça teus
Os meus.
Receba-me dentro de ti
Como outrora
E verás agora
O que sempre foi teu.
Mais que o corpo,
Mais que o gosto,
Num todo,
Apenas eu.
Leandro Magrani
A nudez de nossos corpos
Para que os teus olhos
Vejam meus lábios
Aproximarem-se do
Teu pescoço-alvo.
Beberei do teu suor
E irei me alimentar
De teus desejos.
Faço meus
Os teus.
Faça teus
Os meus.
Receba-me dentro de ti
Como outrora
E verás agora
O que sempre foi teu.
Mais que o corpo,
Mais que o gosto,
Num todo,
Apenas eu.
Leandro Magrani
Vale do Eu-Dourado
Em uma quimera real,
Eu caminhava ao esmo
Sem saber aonde chegaria.
Percebi que tinha passado
Por vários Vales...
Senti vertiginosas sensações
Em cada um pelos quais passei.
No Vale do Medo,
Senti medo de ter medo
Por tê-lo visto em mim.
No Vale da Embriagues,
Senti-me ébrio e entorpecido,
Indo da euforia à melancolia.
No Vale da Dor,
Feri minhas feridas
Não cicatrizadas.
No Vale do Esquecimento,
Esqueci-me de mim mesmo
E me perdi.
No Vale das Mãos,
Agarrei-me àquelas
Que foram estendidas a mim.
E fui guiado e deixe-me guiar
Sem saber aonde deveria ir.
Surpreendido eu fui,
Não pelos caminhos,
Nem para aonde me levaram,
Mas por quem fui levado.
Os distantes mais próximos
Permitiram que eu me reaproximasse,
E agora vejo o quanto valem os Vales!
Valorosa tornou-se a minha caminhada,
Pois cada Vale pelos quais passei
Ensinou-me a valorar o invalorável.
Ao acordar, vi que logo adiante
Estava o brilho do ouro
Do Eu-Dourado!
Leandro Magrani
Eu caminhava ao esmo
Sem saber aonde chegaria.
Percebi que tinha passado
Por vários Vales...
Senti vertiginosas sensações
Em cada um pelos quais passei.
No Vale do Medo,
Senti medo de ter medo
Por tê-lo visto em mim.
No Vale da Embriagues,
Senti-me ébrio e entorpecido,
Indo da euforia à melancolia.
No Vale da Dor,
Feri minhas feridas
Não cicatrizadas.
No Vale do Esquecimento,
Esqueci-me de mim mesmo
E me perdi.
No Vale das Mãos,
Agarrei-me àquelas
Que foram estendidas a mim.
E fui guiado e deixe-me guiar
Sem saber aonde deveria ir.
Surpreendido eu fui,
Não pelos caminhos,
Nem para aonde me levaram,
Mas por quem fui levado.
Os distantes mais próximos
Permitiram que eu me reaproximasse,
E agora vejo o quanto valem os Vales!
Valorosa tornou-se a minha caminhada,
Pois cada Vale pelos quais passei
Ensinou-me a valorar o invalorável.
Ao acordar, vi que logo adiante
Estava o brilho do ouro
Do Eu-Dourado!
Leandro Magrani
Sonho único
Estar nos seus braços,
Sentir o seu cheiro,
O gosto da sua pele e
Olhar-me nos seus olhos
Faz com que todos
Os meus sonhos
Sejam reais.
Entre o tudo
E o nada
Quero apenas
Estar com você
E que as noites
Com sol
Sejam infinitas.
E ao acordar,
A vontade de
Dormi ao seu lado
Seja ainda maior
Fazendo com
Que os sonhos reais
Não acabem jamais.
Leandro Magrani
Sentir o seu cheiro,
O gosto da sua pele e
Olhar-me nos seus olhos
Faz com que todos
Os meus sonhos
Sejam reais.
Entre o tudo
E o nada
Quero apenas
Estar com você
E que as noites
Com sol
Sejam infinitas.
E ao acordar,
A vontade de
Dormi ao seu lado
Seja ainda maior
Fazendo com
Que os sonhos reais
Não acabem jamais.
Leandro Magrani
O presente de um anjo
Um anjo com a voz doce
Mostrou-me uma caixa dourada.
Abrindo-a vi que o verdadeiro brilho
Estava dentro dela.
Lá encontrava-se o Amor...
Eu o aceitei...
Mas agora, o mesmo anjo o tira de mim.
Contudo, ofereci a ele o meu coração.
Leandro Magrani
Mostrou-me uma caixa dourada.
Abrindo-a vi que o verdadeiro brilho
Estava dentro dela.
Lá encontrava-se o Amor...
Eu o aceitei...
Mas agora, o mesmo anjo o tira de mim.
Contudo, ofereci a ele o meu coração.
Leandro Magrani
Negação
Nega-me o perdão
Nega-me o amor
Nega-me a paz
Nega-me nós dois
E a vida,
Como fica?
Sem sol, sem sal...
Sem nós, sem laços...
Leandro Magrani
Nega-me o amor
Nega-me a paz
Nega-me nós dois
E a vida,
Como fica?
Sem sol, sem sal...
Sem nós, sem laços...
Leandro Magrani
Sentido
O coração chama pelo teu nome
Grita, sangra e sempre clama
E teus ouvidos não enxergam
Teus olhos não ouvem
Teu coração não pensa
Tua cabeça não sente.
Pense...
Sinta...
Ouça...
Veja...
Enquanto isso, o coração sangra.
Leandro Magrani
Grita, sangra e sempre clama
E teus ouvidos não enxergam
Teus olhos não ouvem
Teu coração não pensa
Tua cabeça não sente.
Pense...
Sinta...
Ouça...
Veja...
Enquanto isso, o coração sangra.
Leandro Magrani
Ruptura
E de repente,
Não mais que repentinamente
Rompe-se o coração!
Cada lado que cai
Espalha-se em átomos.
Átomos catatônicos
Catalépticos e epiléticos.
E de repente.
Não mais que repentinamente
Rompe-se... o coração!
Leandro Magrani
Não mais que repentinamente
Rompe-se o coração!
Cada lado que cai
Espalha-se em átomos.
Átomos catatônicos
Catalépticos e epiléticos.
E de repente.
Não mais que repentinamente
Rompe-se... o coração!
Leandro Magrani
O som do violão
Ao som do violão,
Entre os amigos,
Olhares e risos,
Envoltos pelo sereno...
Um brinde ao talento,
À força,
À amizade
E ao acalento
Para a vida
Acordados estamos
Para o mundo
Acordoados estamos
E alguém diz:
Toque mais uma!
Cantemos mais!
Vivamos mais!
E a noite se despede...
O dia se apresenta...
Ao som do violão...
Que o sol nos ouça!
Que todos nos ouçam!
Ao som do violão...
Leandro Magrani
Entre os amigos,
Olhares e risos,
Envoltos pelo sereno...
Um brinde ao talento,
À força,
À amizade
E ao acalento
Para a vida
Acordados estamos
Para o mundo
Acordoados estamos
E alguém diz:
Toque mais uma!
Cantemos mais!
Vivamos mais!
E a noite se despede...
O dia se apresenta...
Ao som do violão...
Que o sol nos ouça!
Que todos nos ouçam!
Ao som do violão...
Leandro Magrani
Nossas brincadeiras
Seus dedos brincam em minhas costas nuas
Num abraço que nos transforma em um,
Colados pelo suor que transpiramos,
Encaixados como uma peça única.
Nossas línguas se entrelaçam
Entre sensações e sabores,
Nossas peles se sentem
Entre odores e calores.
Vem o gosto do suor
Da sensação final
Do gemido maior.
E após ofegantes respirações
Olhamo-nos na brincadeira
De nossas contemplações.
Leandro Soares Magrani.
Num abraço que nos transforma em um,
Colados pelo suor que transpiramos,
Encaixados como uma peça única.
Nossas línguas se entrelaçam
Entre sensações e sabores,
Nossas peles se sentem
Entre odores e calores.
Vem o gosto do suor
Da sensação final
Do gemido maior.
E após ofegantes respirações
Olhamo-nos na brincadeira
De nossas contemplações.
Leandro Soares Magrani.
Educai
Vês?
Pois no alto da montanha há um olhar a brilhar!
Ouves?
Também no alto da montanha há alguém a clamar!
Sentes?
Porque de lá vem o que querem de ti!
Então responda aos que chamam por teu nome!
Façamos dessa montanha mágica, uma montanha russa...
E na hora do “looping” rosas caíram.
Leandro Magrani.
Pois no alto da montanha há um olhar a brilhar!
Ouves?
Também no alto da montanha há alguém a clamar!
Sentes?
Porque de lá vem o que querem de ti!
Então responda aos que chamam por teu nome!
Façamos dessa montanha mágica, uma montanha russa...
E na hora do “looping” rosas caíram.
Leandro Magrani.
Caixinha de música
E lá estava ela,
A girar,
Bela e singela
Sentido a música
Coberta de luzes
Vestida de cores e som!
Pequena menina
Grande mulher
Linda bailarina
E girava...
E dançava...
E iluminava...
Bela e singela,
A girar,
Lá estava ela.
Leandro Magrani
A girar,
Bela e singela
Sentido a música
Coberta de luzes
Vestida de cores e som!
Pequena menina
Grande mulher
Linda bailarina
E girava...
E dançava...
E iluminava...
Bela e singela,
A girar,
Lá estava ela.
Leandro Magrani
Aos idiotas que amam
Um idiota pode ser poeta?
Um poeta pode ser idiota?
Tanto os idiotas quanto os poetas amam...
O que os diferencia é o simples fato de que o poeta escreve o que sente.
Mas os idiotas também escrevem. Talvez não tão bem quanto os poetas.
Mas escrevem!
Enfim, todo poeta é idiota tal como todo idiota que ama!
(João Venérius)
Um poeta pode ser idiota?
Tanto os idiotas quanto os poetas amam...
O que os diferencia é o simples fato de que o poeta escreve o que sente.
Mas os idiotas também escrevem. Talvez não tão bem quanto os poetas.
Mas escrevem!
Enfim, todo poeta é idiota tal como todo idiota que ama!
(João Venérius)
A realidade modifica o pensamento
A Realidade sempre modificou o Pensamento, sempre modificou tudo, melhor dizendo.
Pensa alguém em progresso e depara-se com um discurso Lulista. Filha da puta!
Está na hora de deixarmos o Pensamento, por fim, modificar a Realidade. Deixe porque ela merece. Ela não vale nada, é vendida, é superficial, é má e ordinariamente comum. Está na hora d'le dar o troco nesta vagabunda.
É isso aí, Pensamento... Isso! Meta o pé na bunda dela e a encoste na parede - ou se modifica ou viverá sem mim.
Realidade não vive sem Pensamento, eu sei. Você verá, ela cederá.
(mais cedo ou mais tarde)
Isli Melanie
Pensa alguém em progresso e depara-se com um discurso Lulista. Filha da puta!
Está na hora de deixarmos o Pensamento, por fim, modificar a Realidade. Deixe porque ela merece. Ela não vale nada, é vendida, é superficial, é má e ordinariamente comum. Está na hora d'le dar o troco nesta vagabunda.
É isso aí, Pensamento... Isso! Meta o pé na bunda dela e a encoste na parede - ou se modifica ou viverá sem mim.
Realidade não vive sem Pensamento, eu sei. Você verá, ela cederá.
(mais cedo ou mais tarde)
Isli Melanie
Gotas Mágicas
Na mescla dos quatro elementos,
Entre mágicas luzes
E encantadores sons,
Eis que, da comunhão do
Consciente e do Inconsciente,
Revelou-se ela,
Que em tua essência,
És digna de ser amada!
Clareando a minha madrugada,
Renovou, com pequenas
Gotas de orvalho,
O ar que respiro
E inspirou-me ao ponto
De fazer um fim de tarde
Acontecer em mim.
Num simples encontro casual
Sinto a magia de algo
Que é causal!
Leandro Soares Magrani
Entre mágicas luzes
E encantadores sons,
Eis que, da comunhão do
Consciente e do Inconsciente,
Revelou-se ela,
Que em tua essência,
És digna de ser amada!
Clareando a minha madrugada,
Renovou, com pequenas
Gotas de orvalho,
O ar que respiro
E inspirou-me ao ponto
De fazer um fim de tarde
Acontecer em mim.
Num simples encontro casual
Sinto a magia de algo
Que é causal!
Leandro Soares Magrani
Indagações Noturnas
Pergunto-me:
Por que tenho saudades do que não tive?
Próximo, porém distante.
É a falta que a sua falta me deixou.
É o gosto que ficou em meus lábios
Que só em pensamentos tocaram
E sentiram o gosto teu.
É o perfume que ficou em meus braços
Sem que fizessem morada neles,
Mas que esperam que um dia faça
Deles aconchego para o corpo teu.
Pergunto-me:
Por que meu peito abriga
Um coração ingênuo?
Que palpita e pula
Como criança
Quando está
Em frente
Aos olhos teus.
A noite me inquieta com essas indagações
E me acalma quando contigo adormeço
Em meus mais singelos devaneios.
Leandro Soares Magrani
Por que tenho saudades do que não tive?
Próximo, porém distante.
É a falta que a sua falta me deixou.
É o gosto que ficou em meus lábios
Que só em pensamentos tocaram
E sentiram o gosto teu.
É o perfume que ficou em meus braços
Sem que fizessem morada neles,
Mas que esperam que um dia faça
Deles aconchego para o corpo teu.
Pergunto-me:
Por que meu peito abriga
Um coração ingênuo?
Que palpita e pula
Como criança
Quando está
Em frente
Aos olhos teus.
A noite me inquieta com essas indagações
E me acalma quando contigo adormeço
Em meus mais singelos devaneios.
Leandro Soares Magrani
Em Canto!
Em cada canto um canto,
Canto em cada canto;
Encanto!
Encanto quando canto,
Em cada encanto,
Em cada canto,
Enquanto encanto,
Encanto-me!
Leandro Magrani
Canto em cada canto;
Encanto!
Encanto quando canto,
Em cada encanto,
Em cada canto,
Enquanto encanto,
Encanto-me!
Leandro Magrani
Cotidianas
Pego as palavras no ar
Junto, misturo, troco de lugar...
Algumas eu repito, outras não uso,
Sem falar daquelas que esqueço.
Todas me expressam
O que sou, penso e sinto
E, por vezes, no meio
Dos meus desequilíbrios
Consigo equilibrar as palavras
De forma que elas ficam mais
Poéticas que a vida que tenho
E fazem que as minhas
Vontades do cotidiano sejam
Transformadas em poesia.
Leandro Soares Magrani
Junto, misturo, troco de lugar...
Algumas eu repito, outras não uso,
Sem falar daquelas que esqueço.
Todas me expressam
O que sou, penso e sinto
E, por vezes, no meio
Dos meus desequilíbrios
Consigo equilibrar as palavras
De forma que elas ficam mais
Poéticas que a vida que tenho
E fazem que as minhas
Vontades do cotidiano sejam
Transformadas em poesia.
Leandro Soares Magrani
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