Era bom ver os olhos simples
Por cima das olheiras naturais
Melhor ainda era o sorriso,
Ouvir os risos e a voz
Sei que tudo estará do outro lado
E mais perto quando eu olhar dentro de mim
Mas a distância é inegável
Pois saímos de cena, enfim
Cada um para o lado do palco
Pois já apagaram as luzes
Fecharam as cortinas
Já que o show chegou ao fim.
Mas nada impede uma releitura
Mudando o final que eu fiz
A mesma peça, os mesmos atores
Andando pra um final feliz
Queria de volta o seu olhar simples
Sem mágoa, rancor e sem lágrimas
E pra vida inteira
Um amor sem fim
Leandro Magrani e Gustavo Leal (Bala)
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
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