Vivo porque tenho que viver
Em contrastes que fazem de mim
O que sou e o que não sou,
Se é que somos algo de fato!
Mesmo que descompassados
Pelas canetas do tal Criador.
Sou a antítese de mim mesmo,
Auto-psicografo-me em vidas póstumas
Em meio a lembranças futuras
De um passado que nunca acontecerá!
Sou anjo!
Por vezes torto, quase caído!
Mas tenho asas e, se eu quiser, ainda posso voar!
Sou santo!
Assim como muitos, do pau oco!
Mas, se eu quiser, posso me preencher!
De alegria ou tristeza,
De som ou silêncio,
De Bem ou de Mal,
De força ou fraqueza,
De amor ou ódio,
De feiúra ou beleza!
Porque sou barroco,
Sou chiaroscuro!
Sou contrastante!
Sou anjo!
Sou Santo!
Sou do pau oco!
Leandro Magrani
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
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