Em frente ao escorpião, encontro-me agora...
Ele parece estar tão estático quanto eu,
E, assim como eu, espera por um movimento
Brusco, lento, derradeiro, letal, mortal...
Ele ou eu?
Morrer ou correr?
Esperar ou matar?
Seus olhos acompanham minha respiração,
E cada tenso e intenso pulsar por mim emitido
é sentido por ele tal como eu o sinto também.
Ele ou eu?
Paraíso ou fel?
Inferno ou mel?
Ameaçamos avançar; PARAMOS!
Voltamos a nossa posição de estátuas,
Eu e o escorpião! O Escorpião e eu!
E em frente ao espelho encontro-me agora.
[Tudo se faz como outrora.]
Leandro Magrani
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
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