O Poeta e o Vagabundo são pessoas sinônimas,
Pois fazem do amor e da liberdade palavras homônimas,
E quando o Vagabundo encontrou uma jóia rara,
E quando o Poeta se deu conta de ter encontrado a Princesa,
E nas simplicidades descobriram o quanto é árduo lidar com uma jóia
Que é muito mais delicada por ela ser é rara,
Foi, apesar de todos seus descuidos, que os seus corações zelaram
Pela Princesa que brilha e se faz jóia rara a brilhar.
Leandro Magrani
Que sejam bem-vindos aqueles que apreciam poesia! Certa madrugada, encontravam-se quatro amigos discutindo literatura e expondo os seus pensamentos nada ébrios! Eis que pretensiosamente surge a ideia de que o pequeno, porém fervoroso, grupo expusesse seus devaneios concretos! E assim, nascia A Boca Que Pariu! Dedicado à Isabel Jerônimo, Adriano Fecher e o saudoso, mas sempre presente, José Marcos. Estamos na Rede! “O prazer engravida, mas só a dor faz parir.” Ruben Alves
Entre e descubra-nos!
"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais!" Fernando Anitelli
domingo, 25 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Ao azul que nunca vai acabar.
No breve espaço de cantar,
Numa simples troca de olhar
Que o todo azul do mar
Chegou para me encantar.
Oh! Bruxa do Velho Mar,
Que me fez poetizar
Sobre o teu sonhar
E sobre o que é amar.
E de ti vou levar
O corpo que pude tocar
A alma que fui encontrar
E o elo que nunca vou deixar.
Numa simples troca de olhar
Que o todo azul do mar
Chegou para me encantar.
Oh! Bruxa do Velho Mar,
Que me fez poetizar
Sobre o teu sonhar
E sobre o que é amar.
E de ti vou levar
O corpo que pude tocar
A alma que fui encontrar
E o elo que nunca vou deixar.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Ir e vir
Toda chegada
Antecede uma partida.
E a vida é repartida
Entre idas e vindas.
Aqueles que foram
E de nós algo levaram.
Aqueles que chegaram
E em nós algo deixaram.
Toda partida
Precede uma chegada.
E a vida é construída
Entre vindas e idas.
Sementes plantadas,
Frutos colhidos.
Flores cuidadas,
Meus verdadeiros amigos.
Leandro Magrani.
Antecede uma partida.
E a vida é repartida
Entre idas e vindas.
Aqueles que foram
E de nós algo levaram.
Aqueles que chegaram
E em nós algo deixaram.
Toda partida
Precede uma chegada.
E a vida é construída
Entre vindas e idas.
Sementes plantadas,
Frutos colhidos.
Flores cuidadas,
Meus verdadeiros amigos.
Leandro Magrani.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Sobre um sonho
Eu tive um sonho um sonho muito estranho:
Pessoas muito importantes que passaram pela minha vida apareceram nele! Foi aquele tipo de encontro inusitado que, sem pretensão, ocorre na vida da gente.
Houve abraços, conversas, piadinhas e até umas roupas sujas foram lavadas.
E pouco antes de acordar, uma das pessoas disse: “_Que estranho estarmos todos aqui; é sinal de algo vai acontecer!”.
E agora, acordado há quase meia hora, refleti que sempre terá algo a acontecer e que não importa se será bom ou ruim. O que importa é a forma de encarar o que a vida nos reserva e nunca virar as costas para o que a vida nos ensinou.
Leandro Magrani.
Pessoas muito importantes que passaram pela minha vida apareceram nele! Foi aquele tipo de encontro inusitado que, sem pretensão, ocorre na vida da gente.
Houve abraços, conversas, piadinhas e até umas roupas sujas foram lavadas.
E pouco antes de acordar, uma das pessoas disse: “_Que estranho estarmos todos aqui; é sinal de algo vai acontecer!”.
E agora, acordado há quase meia hora, refleti que sempre terá algo a acontecer e que não importa se será bom ou ruim. O que importa é a forma de encarar o que a vida nos reserva e nunca virar as costas para o que a vida nos ensinou.
Leandro Magrani.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Monologar
Eu sempre tenho muito a falar
E você ainda insiste em se calar,
Enquanto aquelas fotos ainda estão lá
Junto às lembranças do tempo de amar.
Leandro Magrani
E você ainda insiste em se calar,
Enquanto aquelas fotos ainda estão lá
Junto às lembranças do tempo de amar.
Leandro Magrani
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Buscar sempre
Por vezes, sinto-me cansado.
Por vezes, frustrado.
Mas, mesmo assim, não desisto,
Pois, durante o meu caminhar,
Aprendi algumas coisas:
Que temos que nos ver bem
Para aceitar que coisas ruins
Podem acontecer
E que elas vem
Para nos chacoalhar
E nos fazer crescer.
Contudo e apesar de tudo,
Minha profissão é digna e bonita
E, para mim, cada vez mais especial!
Leandro Magrani
Por vezes, frustrado.
Mas, mesmo assim, não desisto,
Pois, durante o meu caminhar,
Aprendi algumas coisas:
Que temos que nos ver bem
Para aceitar que coisas ruins
Podem acontecer
E que elas vem
Para nos chacoalhar
E nos fazer crescer.
Contudo e apesar de tudo,
Minha profissão é digna e bonita
E, para mim, cada vez mais especial!
Leandro Magrani
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Uma noite em Londres
E numa noite estranha
Sem poesia
A minha madrugada virou dia
E numa noite estranha
Fez-se triste
A minha casa vazia
E numa noite estranha
Fez-se chorosa
A madrugada fria
Leandro Magrani
Sem poesia
A minha madrugada virou dia
E numa noite estranha
Fez-se triste
A minha casa vazia
E numa noite estranha
Fez-se chorosa
A madrugada fria
Leandro Magrani
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Reflexos
Reflexos
Da sacada, do meu quarto eu vejo a lua
E na lua, eu vejo o reflexo dela
Que passeia em frente ao mar
Em frente ao mar, ela vê lua
E na lua, ela vê o meu reflexo a acenar
Enquanto vejo o reflexo dela em frente ao mar
Leandro Magrani
Da sacada, do meu quarto eu vejo a lua
E na lua, eu vejo o reflexo dela
Que passeia em frente ao mar
Em frente ao mar, ela vê lua
E na lua, ela vê o meu reflexo a acenar
Enquanto vejo o reflexo dela em frente ao mar
Leandro Magrani
domingo, 6 de novembro de 2011
Metamorfose Existencial
Sozinho, andei por alguns lugares,
Passei por pessoas e rostos conhecidos
E percebi que não conheço as pessoas.
Ao voltar, olhei-me no espelho
E vi um rosto que era para ser conhecido,
Pois eu via o rosto, sempre o vi,
Mas não o reconheci.
Comecei a questionar,
A me questionar
O que realmente tenho que buscar.
Tive sonhos e planos;
Antes eu não dormia
Porque tinha vontade de abraçar o mundo,
Hoje, tenho vontade de ficar no meu casulo.
Com isso, concluo que vou ficar no meu casulo
Até a hora certa sair, de chegar e ficar,
E, quiça, voar para bem longe, longe, lon...ge.
Leandro Magrani
PS: hoje eu precisei de um abraço.
Passei por pessoas e rostos conhecidos
E percebi que não conheço as pessoas.
Ao voltar, olhei-me no espelho
E vi um rosto que era para ser conhecido,
Pois eu via o rosto, sempre o vi,
Mas não o reconheci.
Comecei a questionar,
A me questionar
O que realmente tenho que buscar.
Tive sonhos e planos;
Antes eu não dormia
Porque tinha vontade de abraçar o mundo,
Hoje, tenho vontade de ficar no meu casulo.
Com isso, concluo que vou ficar no meu casulo
Até a hora certa sair, de chegar e ficar,
E, quiça, voar para bem longe, longe, lon...ge.
Leandro Magrani
PS: hoje eu precisei de um abraço.
sábado, 5 de novembro de 2011
Ciranda
Antes era o medo
Agora é à vontade
Antes era a sombra
Agora é a verdade
Antes era oculto
Agora é a liberdade
Antes era o tempo
Agora não se sabe
E a roda, roda
E roda
E roda a roda.
Leandro Magrani
Agora é à vontade
Antes era a sombra
Agora é a verdade
Antes era oculto
Agora é a liberdade
Antes era o tempo
Agora não se sabe
E a roda, roda
E roda
E roda a roda.
Leandro Magrani
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Meta Poética
Não há o que não inspire o poeta,
Desde que a inspiração na seja a meta,
Pois não se chega à inspiração
Ela, sim, vem à mente e ao coração.
Basta ficar atento e sempre alerta,
Deixar a mente livre e aberta
E sentir tudo e toda sensação;
Do cair da pena à erupção do vulcão.
E se a inspiração for de verdade
Simples, objetiva e bela
Livre de qualquer maldade
O poeta a escreverá com lealdade
Sobre ao que ele se revela
Com o fervor de toda a expressividade.
Leandro Magrani
Desde que a inspiração na seja a meta,
Pois não se chega à inspiração
Ela, sim, vem à mente e ao coração.
Basta ficar atento e sempre alerta,
Deixar a mente livre e aberta
E sentir tudo e toda sensação;
Do cair da pena à erupção do vulcão.
E se a inspiração for de verdade
Simples, objetiva e bela
Livre de qualquer maldade
O poeta a escreverá com lealdade
Sobre ao que ele se revela
Com o fervor de toda a expressividade.
Leandro Magrani
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Aos dois lados
Abro uma garrafa de vinho
Encho a minha taça
Brindo a tua existência
E o sabor da nossa essência.
Oh! Bruxa que encanta a minha arte!
Que de minha história e de mim
Faz muito mais que uma parte.
Eu me reparto em poesia e magia
Para ser o que nós somos;
Uma junção da noite e do dia.
Metades de um mesmo dobrão,
Muito mais do que a razão
Quanto mais que a emoção;
Metades de um mesmo dobrão.
Leandro Magrani
Encho a minha taça
Brindo a tua existência
E o sabor da nossa essência.
Oh! Bruxa que encanta a minha arte!
Que de minha história e de mim
Faz muito mais que uma parte.
Eu me reparto em poesia e magia
Para ser o que nós somos;
Uma junção da noite e do dia.
Metades de um mesmo dobrão,
Muito mais do que a razão
Quanto mais que a emoção;
Metades de um mesmo dobrão.
Leandro Magrani
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
O nosso tempo
Muitas luas já passaram
E eu ainda penso em teus pensamentos.
Muito tempo já passou
E eu ainda penso no nosso tempo.
Como nas vezes que eu parei
Só para te ver passar,
Eu também passei
Para você me notar.
Às vezes parece que o tempo não passou,
Por muitas que ele não parou,
Mas ele não para e passa,
Diferente de mim que paro eu não passo.
E o hoje o tempo trouxe
Saudades de um tempo
de que era nosso
O nosso tempo.
Leandro Magrani
E eu ainda penso em teus pensamentos.
Muito tempo já passou
E eu ainda penso no nosso tempo.
Como nas vezes que eu parei
Só para te ver passar,
Eu também passei
Para você me notar.
Às vezes parece que o tempo não passou,
Por muitas que ele não parou,
Mas ele não para e passa,
Diferente de mim que paro eu não passo.
E o hoje o tempo trouxe
Saudades de um tempo
de que era nosso
O nosso tempo.
Leandro Magrani
Réu confesso
Trago-te rosas
E roubo-te um beijo.
Dou-te um beijo
E roubo o teu coração.
Dou-te o meu coração
E roubo a tua atenção.
Escrevo-te poemas
E roubo-te a ilusão.
Entrego-te a verdade
E roubo-te a solidão.
Entrego-me a ti
Roubo-te para mim.
Leandro Magrani
E roubo-te um beijo.
Dou-te um beijo
E roubo o teu coração.
Dou-te o meu coração
E roubo a tua atenção.
Escrevo-te poemas
E roubo-te a ilusão.
Entrego-te a verdade
E roubo-te a solidão.
Entrego-me a ti
Roubo-te para mim.
Leandro Magrani
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Salto à imensidão
Em queda livre
E para quedas livres
Sem paraquedas,
Vou me jogar.
Do alto deste prédio,
Do alto dos meus pensamentos,
Do alto dos meus sentimentos,
Vou me jogar.
Onde vou cair?
Como vou cair?
Não sei e
Vou me jogar.
Mas com o frio na barriga,
O tremer dos lábios,
E os teus olhos a me olhar,
Vou me jogar.
Porque vou me jogar,
Sem medo do que foi,
Sem medo do que virá,
Vou me jogar.
Leandro Magrani
E para quedas livres
Sem paraquedas,
Vou me jogar.
Do alto deste prédio,
Do alto dos meus pensamentos,
Do alto dos meus sentimentos,
Vou me jogar.
Onde vou cair?
Como vou cair?
Não sei e
Vou me jogar.
Mas com o frio na barriga,
O tremer dos lábios,
E os teus olhos a me olhar,
Vou me jogar.
Porque vou me jogar,
Sem medo do que foi,
Sem medo do que virá,
Vou me jogar.
Leandro Magrani
sábado, 29 de outubro de 2011
Mentes
Mente
Nesta madrugada de sábado,
Um silêncio invadiu a minha mente!
Ouço apenas as primeiras rabiscadas
Do meu velho lápis preto... e agora ouço mais.
No silêncio profundo, acabo ouvindo os gritos
Não tão abafados que saem da minha mente!
Que ecos sãos esses?
São ecos ou apenas respostas
Ao grito que eu nunca dei?
Minha mente às vezes mente!
Somente!
Nesta madrugada de sábado,
Um silêncio invadiu a minha mente!
Ouço apenas as primeiras rabiscadas
Do meu velho lápis preto... e agora ouço mais.
No silêncio profundo, acabo ouvindo os gritos
Não tão abafados que saem da minha mente!
Que ecos sãos esses?
São ecos ou apenas respostas
Ao grito que eu nunca dei?
Minha mente às vezes mente!
Somente!
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Ele, Ela e uma Xícara de Café
Num Café, onde ele relia velhos poemas
Em um livro já tracejado,
O vento frio trouxe à tona um perfume
Que tal como antes esquentou o seu velho coração.
Era o cheiro da História
Viva, vivida e vívida
Fazendo-o lembrar
O quanto o viver foi bom.
Mas de onde vinha o perfume?
De lugar algum!
Porque simplesmente ele nunca se foi.
E ela sentou ao seu lado, sorriu e pediu
Um verso e uma xícara de café
Para brindar toda a poesia que essa história tem.
Leandro Magrani
Em um livro já tracejado,
O vento frio trouxe à tona um perfume
Que tal como antes esquentou o seu velho coração.
Era o cheiro da História
Viva, vivida e vívida
Fazendo-o lembrar
O quanto o viver foi bom.
Mas de onde vinha o perfume?
De lugar algum!
Porque simplesmente ele nunca se foi.
E ela sentou ao seu lado, sorriu e pediu
Um verso e uma xícara de café
Para brindar toda a poesia que essa história tem.
Leandro Magrani
Por trás dos Véus
A nudez
Nua,
Crua,
Desgarrada,
Não dá vontade de ser agarrada.
Mas a nudez
Quando é semi,
Quase,
Incoberta por um véu de mistérios
À meia luz,
Ao meio tom,
Essa sim
Cativa,
É provocadora,
É provocante!
Leandro Magrani
Nua,
Crua,
Desgarrada,
Não dá vontade de ser agarrada.
Mas a nudez
Quando é semi,
Quase,
Incoberta por um véu de mistérios
À meia luz,
Ao meio tom,
Essa sim
Cativa,
É provocadora,
É provocante!
Leandro Magrani
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Soneto para o Azul
Que vontade análoga à curiosidade
De mergulhar nessa imensidão azul
Que desnorteia a uma ansiedade
Até quem se guia pela Cruz do Sul
Pois nesse espelho de claridade,
O querer entardecer nesse azul,
Ou marinhar-se ao fim da tarde,
Faz-me amanhecer em Cabul
No prazer da contemplação
Com o gosto do gosto a mais
Que batuca no coração
Para mergulhar nessa imensidão
Que tem gosto de querer mais
Entrego-me a uma nova razão.
Leandro Magrani
De mergulhar nessa imensidão azul
Que desnorteia a uma ansiedade
Até quem se guia pela Cruz do Sul
Pois nesse espelho de claridade,
O querer entardecer nesse azul,
Ou marinhar-se ao fim da tarde,
Faz-me amanhecer em Cabul
No prazer da contemplação
Com o gosto do gosto a mais
Que batuca no coração
Para mergulhar nessa imensidão
Que tem gosto de querer mais
Entrego-me a uma nova razão.
Leandro Magrani
domingo, 16 de outubro de 2011
Para os que são e para os que estão!
Estava eu a pensar
Sobre o ofício que escolhi
E vi que poderia ter me enganado.
Pois o meu ofício
Exige muito de mim;
Exige compromisso;
Exige paciência;
Exige competência;
Exige ânimo;
Exige conhecimento.
E, sendo humano como sou,
Errante e cheio de falhas
Como outro qualquer,
Vi o quanto é custoso ser assim.
Por que quando se tem um ofício
Que não tem, para uns e outros,
O reconhecimento que deveria ter,
O valor que deveria ter,
E quando falo em valores
Amplio os significados.
Pois o meu ofício não é valorizado e tampouco valorado,
As dúvidas, indubitavelmente, pairam sobre nossas mentes.
Mas é diante de tudo isso
Que refleti sobre uma das coisas
Que trabalho em meu ofício:
Os verbos “ser “e “estar”!
Os dois são verbos de ligação,
Os dois ligam predicativos aos sujeitos,
Mas é aí que está a diferença,
Pois ao atribuir características aos sujeitos
Nota-se quem “é” professor
E quem “estar” professor!
E para os sujeitos que “estão” professores,
Eu aconselho que repensem, sim, as suas vidas e as suas escolhas,
E para os sujeitos que “são” professores, assim como eu,
Deixo os meus sinceros parabéns por terem, entre pedras e espinhos,
O dom de colher flores e frutos!
Um abraço!
Leandro Magrani
Sobre o ofício que escolhi
E vi que poderia ter me enganado.
Pois o meu ofício
Exige muito de mim;
Exige compromisso;
Exige paciência;
Exige competência;
Exige ânimo;
Exige conhecimento.
E, sendo humano como sou,
Errante e cheio de falhas
Como outro qualquer,
Vi o quanto é custoso ser assim.
Por que quando se tem um ofício
Que não tem, para uns e outros,
O reconhecimento que deveria ter,
O valor que deveria ter,
E quando falo em valores
Amplio os significados.
Pois o meu ofício não é valorizado e tampouco valorado,
As dúvidas, indubitavelmente, pairam sobre nossas mentes.
Mas é diante de tudo isso
Que refleti sobre uma das coisas
Que trabalho em meu ofício:
Os verbos “ser “e “estar”!
Os dois são verbos de ligação,
Os dois ligam predicativos aos sujeitos,
Mas é aí que está a diferença,
Pois ao atribuir características aos sujeitos
Nota-se quem “é” professor
E quem “estar” professor!
E para os sujeitos que “estão” professores,
Eu aconselho que repensem, sim, as suas vidas e as suas escolhas,
E para os sujeitos que “são” professores, assim como eu,
Deixo os meus sinceros parabéns por terem, entre pedras e espinhos,
O dom de colher flores e frutos!
Um abraço!
Leandro Magrani
Abraço de boa noite
Antes de deitar
Sinta o meu abraço,
Pois mesmo de longe
Estarei velando o teu sono,
Colorindo os teus sonhos.
Porque tenho tintas raras
E de magia fiz um pincel
Que pinta flores.
Pinta rosas, orquídeas, margaridas.
Mas para o teu quadro
eu pinto o amor-perfeito.
E com essas flores
Eu te deixo.
E nessas flores
Eu te deito.
Durma sonho meu.
Boa noite!
Leandro Magrani
Sinta o meu abraço,
Pois mesmo de longe
Estarei velando o teu sono,
Colorindo os teus sonhos.
Porque tenho tintas raras
E de magia fiz um pincel
Que pinta flores.
Pinta rosas, orquídeas, margaridas.
Mas para o teu quadro
eu pinto o amor-perfeito.
E com essas flores
Eu te deixo.
E nessas flores
Eu te deito.
Durma sonho meu.
Boa noite!
Leandro Magrani
sábado, 15 de outubro de 2011
Renúncias
Pra toda escolha há uma renúncia
Era mais ou menos essa a ideia da música
Que eu dia que cantei para você!
Uma ideia que não passa de uma verdade!
Vi muitos que optaram por escolhas
E assim fizeram as suas renúncias.
Como eles são admiráveis aos meus olhos,
E tão diferentes de mim e o do que eu me tornei,
Pois eu optei por não renunciar,
Não me renunciar
E sempre ter escolhas,
Mas esse SEMPRE
Sempre tem um preço
E por acreditar que só se vive de uma vez
Hoje pago os meus pecados.
E hoje me pergunto se ainda
Ainda há tempo para renunciar
As minhas escolhas
E escolher as minhas renúncias.
Leandro Magrani
Era mais ou menos essa a ideia da música
Que eu dia que cantei para você!
Uma ideia que não passa de uma verdade!
Vi muitos que optaram por escolhas
E assim fizeram as suas renúncias.
Como eles são admiráveis aos meus olhos,
E tão diferentes de mim e o do que eu me tornei,
Pois eu optei por não renunciar,
Não me renunciar
E sempre ter escolhas,
Mas esse SEMPRE
Sempre tem um preço
E por acreditar que só se vive de uma vez
Hoje pago os meus pecados.
E hoje me pergunto se ainda
Ainda há tempo para renunciar
As minhas escolhas
E escolher as minhas renúncias.
Leandro Magrani
Para os que são e para os que estão!
Estava eu a pensar
Sobre o ofício que escolhi
E vi que poderia ter me enganado.
Pois o meu ofício
Exige muito de mim;
Exige compromisso;
Exige paciência;
Exige competência;
Exige ânimo;
Exige conhecimento.
E, sendo humano como sou,
Errante e cheio de falhas
Como outro qualquer,
Vi o quanto é custoso ser assim.
Por que quando se tem um ofício
Que não tem, para uns e outros,
O reconhecimento que deveria ter,
O valor que deveria ter,
E quando falo em valores
Amplio os significados.
Pois o meu ofício não é valorizado e tampouco valorado,
A dúvidas, indubitavelmente, pairam sobre nossas mentes.
Mas é diante de tudo isso
Que refleti sobre uma das coisas
Que trabalho em meu ofício:
Os verbos “ser “e “estar”!
Os dois são verbos de ligação,
Os dois ligam predicativos aos sujeitos,
Mas é aí que está a diferença,
Pois ao atribuir características aos sujeitos
Nota-se quem “é” professor
E quem “estar” professor!
E para os sujeitos que “estão” professores,
Eu aconselho que repensem, sim, as suas vidas e as suas escolhas,
E para os sujeitos que “são” professores, assim como eu,
Deixo os meus sinceros parabéns por terem, entre pedras e espinhos,
O dom de colher flores e frutos!
Um abraço!
Leandro Magrani
Sobre o ofício que escolhi
E vi que poderia ter me enganado.
Pois o meu ofício
Exige muito de mim;
Exige compromisso;
Exige paciência;
Exige competência;
Exige ânimo;
Exige conhecimento.
E, sendo humano como sou,
Errante e cheio de falhas
Como outro qualquer,
Vi o quanto é custoso ser assim.
Por que quando se tem um ofício
Que não tem, para uns e outros,
O reconhecimento que deveria ter,
O valor que deveria ter,
E quando falo em valores
Amplio os significados.
Pois o meu ofício não é valorizado e tampouco valorado,
A dúvidas, indubitavelmente, pairam sobre nossas mentes.
Mas é diante de tudo isso
Que refleti sobre uma das coisas
Que trabalho em meu ofício:
Os verbos “ser “e “estar”!
Os dois são verbos de ligação,
Os dois ligam predicativos aos sujeitos,
Mas é aí que está a diferença,
Pois ao atribuir características aos sujeitos
Nota-se quem “é” professor
E quem “estar” professor!
E para os sujeitos que “estão” professores,
Eu aconselho que repensem, sim, as suas vidas e as suas escolhas,
E para os sujeitos que “são” professores, assim como eu,
Deixo os meus sinceros parabéns por terem, entre pedras e espinhos,
O dom de colher flores e frutos!
Um abraço!
Leandro Magrani
domingo, 9 de outubro de 2011
Um lugar seguro
Aconchego
Foi o que encontrei
Num lugar seguro
Que ficava nos seus braços.
Tão cálidos,
Tão macios,
Tão únicos,
Como um sorvete
Numa madrugada quente.
Leandro Magrani
Foi o que encontrei
Num lugar seguro
Que ficava nos seus braços.
Tão cálidos,
Tão macios,
Tão únicos,
Como um sorvete
Numa madrugada quente.
Leandro Magrani
Improgramável
Em marcar o tempo
Não há sentido.
A vida não tem um prazo de validade,
A vida não pode ser como um produto perecível.
Os momentos passam,
Mas nós ficamos.
Somos árvores;
Damos frutos,
Temos nossas flores,
Aguentamos a ação do tempo,
Passamos situações
E com o tempo,
Nós nos entregamos à ação do tempo.
Não podemos dividir a vida,
Tampouco as fases,
Pois assim como estações
Tudo é interligado:
O início, o meio e o fim!
Todas as horas são decisivas
Para um início,
Para viver o meio,
Para findar.
Sem programações
Leandro Magrani
Não há sentido.
A vida não tem um prazo de validade,
A vida não pode ser como um produto perecível.
Os momentos passam,
Mas nós ficamos.
Somos árvores;
Damos frutos,
Temos nossas flores,
Aguentamos a ação do tempo,
Passamos situações
E com o tempo,
Nós nos entregamos à ação do tempo.
Não podemos dividir a vida,
Tampouco as fases,
Pois assim como estações
Tudo é interligado:
O início, o meio e o fim!
Todas as horas são decisivas
Para um início,
Para viver o meio,
Para findar.
Sem programações
Leandro Magrani
sábado, 8 de outubro de 2011
Viral
Às vezes sou tomando por uma tristeza,
Uma tal melancolia,
Uma saudade,
Como uma doença viral
Que some por uns tempos
E volta
E incomoda
E reabri as feridas
E mantém as marcas
E faz com que nada se cicatrize.
Remédio?
Eu não o quero!
Leandro Magrani
Uma tal melancolia,
Uma saudade,
Como uma doença viral
Que some por uns tempos
E volta
E incomoda
E reabri as feridas
E mantém as marcas
E faz com que nada se cicatrize.
Remédio?
Eu não o quero!
Leandro Magrani
domingo, 2 de outubro de 2011
Reflexões
Antes eu me perguntava: _ O que era certo?
E também me perguntava: _ O que era errado?
Depois, pensei em fazer e agir como diziam ser certo,
Mesmo não gostando de certos padrões,
De certas babaquices,
Caretices hipócritas ,
Entre outras merdinhas mais!
Eu fazia!
Sabe como é?
Não coma demais!
Não durma demais!
Não beba!
Não fume!
Não se misture!
Entre tantos outros nãos que me aconselharam!
Logo as minhas auto-cobranças ficaram mais intensas,
Pois eu pensava sobre que mundo queria de mim
E sobre o que eu deveria ser para o mundo.
Mas?
Que mundo?
O meu mundinho!
Hoje, beirando a idade que Balzac tanto comentou
(sobre as mulheres, é claro),
Vejo que sempre fiz o que era certo para outros,
O que era bonito para os outros,
O que era ideal para os outros,
O que era padrão para os outros.
Até que me libertei com os meus erros.
Sim, os meus erros!
Pois só eles me mostraram
O quanto era saboroso
(Sem querer ser apologético)
Acender um cigarro no fim da noite,
Uma boa dose de bebida no fim da tarde,
Um continuar a dormir no fim da manhã.
Um misturar-se com aqueles que são errantes,
Pois isso fez de mim o que sou hoje,
Errado ou não,
Mas sou eu.
E minhas histórias,
Não há quem as tire!
E minha vida,
Não há quem há viva!
E eu,
Sem mais
Ou com menos,
Não há o quem seja
Além de mim.
E assim concluo que hoje por mais que eu faça errado, eu estou certo por fazer as minhas escolhas!
E também me perguntava: _ O que era errado?
Depois, pensei em fazer e agir como diziam ser certo,
Mesmo não gostando de certos padrões,
De certas babaquices,
Caretices hipócritas ,
Entre outras merdinhas mais!
Eu fazia!
Sabe como é?
Não coma demais!
Não durma demais!
Não beba!
Não fume!
Não se misture!
Entre tantos outros nãos que me aconselharam!
Logo as minhas auto-cobranças ficaram mais intensas,
Pois eu pensava sobre que mundo queria de mim
E sobre o que eu deveria ser para o mundo.
Mas?
Que mundo?
O meu mundinho!
Hoje, beirando a idade que Balzac tanto comentou
(sobre as mulheres, é claro),
Vejo que sempre fiz o que era certo para outros,
O que era bonito para os outros,
O que era ideal para os outros,
O que era padrão para os outros.
Até que me libertei com os meus erros.
Sim, os meus erros!
Pois só eles me mostraram
O quanto era saboroso
(Sem querer ser apologético)
Acender um cigarro no fim da noite,
Uma boa dose de bebida no fim da tarde,
Um continuar a dormir no fim da manhã.
Um misturar-se com aqueles que são errantes,
Pois isso fez de mim o que sou hoje,
Errado ou não,
Mas sou eu.
E minhas histórias,
Não há quem as tire!
E minha vida,
Não há quem há viva!
E eu,
Sem mais
Ou com menos,
Não há o quem seja
Além de mim.
E assim concluo que hoje por mais que eu faça errado, eu estou certo por fazer as minhas escolhas!
domingo, 18 de setembro de 2011
Para quem se foi e nunca se foi
Por vezes, não é mais que uma vaga lembrança,
Mas tem vezes que vem
E deixa o cheiro
E deixa o gosto
E deixa a vontade
E deixa a saudade
E me deixa só!
Leandro Magrani
Mas tem vezes que vem
E deixa o cheiro
E deixa o gosto
E deixa a vontade
E deixa a saudade
E me deixa só!
Leandro Magrani
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
A máquina do tempo
Pá!
Soou
Pá!
Soou
Passou, passou, passou!
A má quina
De ganhadores
Perdidos,
A quina de jogadores
Perdidos.
Passou, passou, passou!
Jogadores de quinta à feira livre com portões fechados
Cinco números;
Cinco passados;
Cinco datas;
Cinco cavalos alados
Ao lado
De anjos gerados em laboratórios.
Pá!
Soou!
Pá!
Soou!
Se passou, minha máquina do tempo me levará aos cinco segundos em que perdi uma vida inteira!
Leandro Magrani
Soou
Pá!
Soou
Passou, passou, passou!
A má quina
De ganhadores
Perdidos,
A quina de jogadores
Perdidos.
Passou, passou, passou!
Jogadores de quinta à feira livre com portões fechados
Cinco números;
Cinco passados;
Cinco datas;
Cinco cavalos alados
Ao lado
De anjos gerados em laboratórios.
Pá!
Soou!
Pá!
Soou!
Se passou, minha máquina do tempo me levará aos cinco segundos em que perdi uma vida inteira!
Leandro Magrani
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Os lobos
[Ele disse que ela precisava da alcatéia
E em reposta ela disse que ele só precisava da lua]
Já era tarde,
Apenas se ouvia o som frio dos ventos.
As nuvens que acobertavam o céu
Foram cortadas por alguns raios lunares;
Era ela,
Majestosa,
Luminosa,
Mostrando-se aos poucos,
Deixando transparecer toda a sua alva nudez
Que outrora se escondia atrás dos véus de nuvens.
A noite era densa, a madrugada seria tensa.
Caçavam,
Ou caçavam-se.
Sentiram seus cheiros,
Odores,
Amores,
Sabores,
Possíveis dores.
E foi o sangrar por espinhos
E o perfume das flores
Que fizeram seus olhos
Voltarem a se encontrar.
A loba com a sua alcatéia
O lobo com a sua solidão.
Leandro Magrani
E em reposta ela disse que ele só precisava da lua]
Já era tarde,
Apenas se ouvia o som frio dos ventos.
As nuvens que acobertavam o céu
Foram cortadas por alguns raios lunares;
Era ela,
Majestosa,
Luminosa,
Mostrando-se aos poucos,
Deixando transparecer toda a sua alva nudez
Que outrora se escondia atrás dos véus de nuvens.
A noite era densa, a madrugada seria tensa.
Caçavam,
Ou caçavam-se.
Sentiram seus cheiros,
Odores,
Amores,
Sabores,
Possíveis dores.
E foi o sangrar por espinhos
E o perfume das flores
Que fizeram seus olhos
Voltarem a se encontrar.
A loba com a sua alcatéia
O lobo com a sua solidão.
Leandro Magrani
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Basicamente
Tenho um cobertor, papel, caneta e uma xícara de café!
Tudo isso, somado à minha imaginação, faz de mim um homem imbatível!
Leandro Magrani
Tudo isso, somado à minha imaginação, faz de mim um homem imbatível!
Leandro Magrani
Quase, quase
Quase nunca
Quase agora
Quase aqui
Quase lá fora
Quase antes
Quase demora
Quase me leva ao quarto
Quase me joga fora
Quase acreditei
Quase fui embora
Quase voltei
Quase na hora
E de resto,
Só me resta o que sobrou:
Quase tudo ou quase nada,
Mas sempre quase!
Leandro Magrani
Quase agora
Quase aqui
Quase lá fora
Quase antes
Quase demora
Quase me leva ao quarto
Quase me joga fora
Quase acreditei
Quase fui embora
Quase voltei
Quase na hora
E de resto,
Só me resta o que sobrou:
Quase tudo ou quase nada,
Mas sempre quase!
Leandro Magrani
terça-feira, 26 de julho de 2011
Soneto dos dois lados
Minha mente e o meu coração,
Enfim, resolveram duelar
Sem meu domínio na questão,
Sem minhas mãos a me segurar.
Golpeia a mente o coração,
Mente ao coração quer enganar,
Foge da mente o coração
Mente ao coração quer golpear.
Com golpes de sorte ou de azar,
No certame da mente e o coração,
Qual dos dois poderá ganhar?
Será que ganho eu e ela me ganhará,
Na disputa entre a razão e a emoção,
Ou será que perco eu e ela me perderá?
Leandro Magrani
Enfim, resolveram duelar
Sem meu domínio na questão,
Sem minhas mãos a me segurar.
Golpeia a mente o coração,
Mente ao coração quer enganar,
Foge da mente o coração
Mente ao coração quer golpear.
Com golpes de sorte ou de azar,
No certame da mente e o coração,
Qual dos dois poderá ganhar?
Será que ganho eu e ela me ganhará,
Na disputa entre a razão e a emoção,
Ou será que perco eu e ela me perderá?
Leandro Magrani
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Foi necessário
Certas coisas , por mais que doam, são necessárias!
Por vezes, precisamos mexer nas roseiras
Tal como precisamos vê-las perdendo as forças,
Suas rosas caindo e despetalando-se.
Até precisamos sentir a dor de alguns espinhos,
Mas as roseiras, se cuidadas da forma correta,
Com água pura, com atenção e com carinho
Darão rosas tão bonitas ou mais como as de outrora.
Não tenhamos dúvidas de que nós dois
Precisamos de flores, cores e perfumes.
E que há em algum lugar o que buscamos.
Para tanto, não temamos as roseiras como estão agora
Pensemos que as dores e os espinhos foram necessários
Para nos mostrarem as nossas verdadeiras belas rosas.
Leandro Magrani
Por vezes, precisamos mexer nas roseiras
Tal como precisamos vê-las perdendo as forças,
Suas rosas caindo e despetalando-se.
Até precisamos sentir a dor de alguns espinhos,
Mas as roseiras, se cuidadas da forma correta,
Com água pura, com atenção e com carinho
Darão rosas tão bonitas ou mais como as de outrora.
Não tenhamos dúvidas de que nós dois
Precisamos de flores, cores e perfumes.
E que há em algum lugar o que buscamos.
Para tanto, não temamos as roseiras como estão agora
Pensemos que as dores e os espinhos foram necessários
Para nos mostrarem as nossas verdadeiras belas rosas.
Leandro Magrani
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Uma boa e velha amizade é atitude tal como o bom e velho Rock’n Roll
E é no Dia do Amigo que deixo um texto para Uns e Outros ou Nenhum de Nós que são Heróis da Resistência.
Agindo como Titãs com Ira de uma Legião Urbana que foge do Barão Vermelho e o seu Ultraje a Rigor, elaborado pelos Engenheiros do Hawaíí para uma Plebe Rude sem Capital Inicial ao menos para fazer com que suas frases de Paralamas tenham algum Sucesso, ou para ver as meninas de Biquíni Cavadão sob os olhos dos Inimigos do Rei que no fundo temem que sejam feitas Revoluções Por Minuto!
Bem, se não forem santos como o Lulu ou maus como o Lobão, sejam Exagerados entre a Bossa nova e o Rock’n Roll porque no fim, sempre haverá uma Gatinha Manhosa à espera de Maluco Beleza doce como mel do Kid Abelha preso em sua camisa de força ou solto com sua Camisa de Vênus. Mas tomem cuidado com os Ratos de Porão, pois possa ser que numa Blitz um Aborto elétrico pode causar a sua Sepultara!
E assim, respeitando as diferenças, sejamos Mutantes e não Miquinhos amestrados, pois são as antíteses dos Secos e Molhados que nos inspiram a buscar um equilíbrio nunca distante!
Recado dado para os amigos que, na intensidade que a vida nos permite, não são meros Restardados!
Por isso, hoje, coloquem a sua Roupa Nova, e curtam os bons e velhos amigos da vida ao som de um bom e velho Rock’n Roll!
Leandro Magrani
20/07/2011
Agindo como Titãs com Ira de uma Legião Urbana que foge do Barão Vermelho e o seu Ultraje a Rigor, elaborado pelos Engenheiros do Hawaíí para uma Plebe Rude sem Capital Inicial ao menos para fazer com que suas frases de Paralamas tenham algum Sucesso, ou para ver as meninas de Biquíni Cavadão sob os olhos dos Inimigos do Rei que no fundo temem que sejam feitas Revoluções Por Minuto!
Bem, se não forem santos como o Lulu ou maus como o Lobão, sejam Exagerados entre a Bossa nova e o Rock’n Roll porque no fim, sempre haverá uma Gatinha Manhosa à espera de Maluco Beleza doce como mel do Kid Abelha preso em sua camisa de força ou solto com sua Camisa de Vênus. Mas tomem cuidado com os Ratos de Porão, pois possa ser que numa Blitz um Aborto elétrico pode causar a sua Sepultara!
E assim, respeitando as diferenças, sejamos Mutantes e não Miquinhos amestrados, pois são as antíteses dos Secos e Molhados que nos inspiram a buscar um equilíbrio nunca distante!
Recado dado para os amigos que, na intensidade que a vida nos permite, não são meros Restardados!
Por isso, hoje, coloquem a sua Roupa Nova, e curtam os bons e velhos amigos da vida ao som de um bom e velho Rock’n Roll!
Leandro Magrani
20/07/2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Meus tempos de menina
Meu tempo de menina
Eu amo ser grande,
Mas hoje fui infectada
Pelo vírus da juventude!
Que bom que posso
Fingir que ainda tenho 18 anos
E ser menina outra vez.
Com meus cabelos longos.
Voltar a usar o meu All Star rosa
E estar com fitinhas de cabelo.
Tomar as minhas primeiras tequilas
Usar qualquer coisa
E falar qualquer coisa
Coisas juvenis,
Descontraídas,
Até mesmo imbecis.
Que saudade
De poder ser imbecil
Sem preconceito algum.
Ser mais simples,
Rir bobamente
E depois voltar para a vida real.
Percebo que ela está cada vez mais distante,
Mas não está perdida no tempo
Ou num tempo qualquer.
Tempo de amigos na faculdade,
Manhãs sendo amanhecidas,
Noites sendo ridas.
E mesmo quando volto
Para a realidade,
Ainda ouço as músicas.
Que roubam minh’alma
E que, como antes, ficam
Bailando fora de mim.
Leandro Magrani
(Sobre uma menina especial)
Eu amo ser grande,
Mas hoje fui infectada
Pelo vírus da juventude!
Que bom que posso
Fingir que ainda tenho 18 anos
E ser menina outra vez.
Com meus cabelos longos.
Voltar a usar o meu All Star rosa
E estar com fitinhas de cabelo.
Tomar as minhas primeiras tequilas
Usar qualquer coisa
E falar qualquer coisa
Coisas juvenis,
Descontraídas,
Até mesmo imbecis.
Que saudade
De poder ser imbecil
Sem preconceito algum.
Ser mais simples,
Rir bobamente
E depois voltar para a vida real.
Percebo que ela está cada vez mais distante,
Mas não está perdida no tempo
Ou num tempo qualquer.
Tempo de amigos na faculdade,
Manhãs sendo amanhecidas,
Noites sendo ridas.
E mesmo quando volto
Para a realidade,
Ainda ouço as músicas.
Que roubam minh’alma
E que, como antes, ficam
Bailando fora de mim.
Leandro Magrani
(Sobre uma menina especial)
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Enquanto ela não vem
Quantos caminhos ainda temos que cruzar?
Para que nossos caminhos voltem a se cruzar?
E esperar por tudo, desde que não me prometa nada.
E esperar por nada, desde que se faça tudo!
Nem sempre, intuitivamente, trilho os meus caminhos,
Sem eira e nem beira.
Sigo o sol,
Sigo a lua,
Sigo o fogo, a água, a terra e o ar.
Porque sinto o sol,
Sinto a lua,
Sinto o fogo, a água terra e o ar.
Talvez, eu não precise me guiar,
Nem buscar.
Pois, assim, ela vem
Sozinha,
Porque sabe o caminho
Enquanto isso,
Ficarei com o papel e a caneta na mão
Esperando por ela:
A minha inspiração.
Leandro Magrani
Para que nossos caminhos voltem a se cruzar?
E esperar por tudo, desde que não me prometa nada.
E esperar por nada, desde que se faça tudo!
Nem sempre, intuitivamente, trilho os meus caminhos,
Sem eira e nem beira.
Sigo o sol,
Sigo a lua,
Sigo o fogo, a água, a terra e o ar.
Porque sinto o sol,
Sinto a lua,
Sinto o fogo, a água terra e o ar.
Talvez, eu não precise me guiar,
Nem buscar.
Pois, assim, ela vem
Sozinha,
Porque sabe o caminho
Enquanto isso,
Ficarei com o papel e a caneta na mão
Esperando por ela:
A minha inspiração.
Leandro Magrani
Tempos Verbais
Em algum lugar do passado
Ficou um sorriso
Em algum lugar do passado
Ficou uma lágrima
Em algum lugar do passado
Ficou um amor
Em algum lugar do passado
Ficou uma dor
Neste momento
Estou aqui
No meu lugar
Neste momento
Estou aqui
No meu canto
Neste momento
Estás aí
No teu lugar
Neste momento
Estás aí
No teu canto
E quando penso em algum lugar do futuro
Sinto vontade de tomar café
Sinto o cheiro
Sinto o aroma
Sinto o calor
Sinto isso em algum lugar do futuro.
Leandro Magrani
Ficou um sorriso
Em algum lugar do passado
Ficou uma lágrima
Em algum lugar do passado
Ficou um amor
Em algum lugar do passado
Ficou uma dor
Neste momento
Estou aqui
No meu lugar
Neste momento
Estou aqui
No meu canto
Neste momento
Estás aí
No teu lugar
Neste momento
Estás aí
No teu canto
E quando penso em algum lugar do futuro
Sinto vontade de tomar café
Sinto o cheiro
Sinto o aroma
Sinto o calor
Sinto isso em algum lugar do futuro.
Leandro Magrani
domingo, 26 de junho de 2011
Quando as palavras envelhecem...
Dizemos milhares de palavras,
Inventamos e reinventamos outras mais.
Há algumas que se mantém firmes,
Outras não servem nem para ser escritas.
Há palavrinhas e também há palavrões,
Há palavrinha que é palavrão.
E existem palavras que perdem o seu sentido
Até mesmo diante do sem sentido,
Ou do que não se sente mais como outrora
Mas no fundo, por baixo da poeira,
Por trás dos livros novos,
Certas palavras continuam vivas,
Mesmo que adormecidas
Esperando apenas por alguém que as fale
E alguém que as ouça
Para que os seus sentidos sejam sentidos.
As palavras não envelhecem,
Nós envelhecemos
Mas não envelhecemos os sentidos
E os sentimentos dentro de nós.
Leandro Magrani.
Inventamos e reinventamos outras mais.
Há algumas que se mantém firmes,
Outras não servem nem para ser escritas.
Há palavrinhas e também há palavrões,
Há palavrinha que é palavrão.
E existem palavras que perdem o seu sentido
Até mesmo diante do sem sentido,
Ou do que não se sente mais como outrora
Mas no fundo, por baixo da poeira,
Por trás dos livros novos,
Certas palavras continuam vivas,
Mesmo que adormecidas
Esperando apenas por alguém que as fale
E alguém que as ouça
Para que os seus sentidos sejam sentidos.
As palavras não envelhecem,
Nós envelhecemos
Mas não envelhecemos os sentidos
E os sentimentos dentro de nós.
Leandro Magrani.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
No Aguardo
Tenho trabalhado tanto
Tenho feito pouco
Tenho perdido menos
Tenho criado mais
Tenho jogado nada
Tenho em jogo tudo
Tenho me jogado menos
Não tenho jogado mais
Tenho me guardado
Tenho guardado pouco
Tenho te guardado
Tenho te aguardado
Ter ou não ter?
Será essa a questão?
Leandro Magrani
Tenho feito pouco
Tenho perdido menos
Tenho criado mais
Tenho jogado nada
Tenho em jogo tudo
Tenho me jogado menos
Não tenho jogado mais
Tenho me guardado
Tenho guardado pouco
Tenho te guardado
Tenho te aguardado
Ter ou não ter?
Será essa a questão?
Leandro Magrani
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Sou um homem da madrugada, e daí?
Pois é na madrugada que eu me encontro
Com os meus pensamentos,
Planos, sonhos, vontades e saudades que,
Friamente, são apagados com a claridade do dia!
Tenho, sim, o gosto pelo sereno,
Pelo cheiro das damas da noite,
Pelo friozinho que queima o rosto,
Pelo silêncio barulhento que a noite me traz.
Troco o dia pela noite.
Troco a noite pelo dia.
Quase todas as noites.
Quase todos os dias.
“Boêmia, aqui, me dês um ingresso?”
Acho que não é muito o que peço.
Apenas um último ingresso,
Uma última dose,
Um último riso,
Só riso,
Ou sorrisos!
Pois quero amanhecer e pensar que
Mesmo que a vida tenha sido curta,
As noites foram longas!
Longas demais para um simples amanhecer!
Leandro Magrani
Com os meus pensamentos,
Planos, sonhos, vontades e saudades que,
Friamente, são apagados com a claridade do dia!
Tenho, sim, o gosto pelo sereno,
Pelo cheiro das damas da noite,
Pelo friozinho que queima o rosto,
Pelo silêncio barulhento que a noite me traz.
Troco o dia pela noite.
Troco a noite pelo dia.
Quase todas as noites.
Quase todos os dias.
“Boêmia, aqui, me dês um ingresso?”
Acho que não é muito o que peço.
Apenas um último ingresso,
Uma última dose,
Um último riso,
Só riso,
Ou sorrisos!
Pois quero amanhecer e pensar que
Mesmo que a vida tenha sido curta,
As noites foram longas!
Longas demais para um simples amanhecer!
Leandro Magrani
terça-feira, 24 de maio de 2011
O Músico e o Poeta
O Músico, passando por noites ingratas, pediu ao Poeta:
_ Poeta, escreva sobre como dominar o sentimento mais complexo e difícil que existe: o Amor!
Sem titubear, o Poeta tratou de responder:
_Caro Músico, a questão é pensar que quem domina é o Amor e nós mortais somos apenas os dominados! Contudo, somos se deixarmos, ou seja, se nos permitirmos ser!
_Pois o amor, essa personagem ambígua, traz consigo uma força que tanto nos preenche quanto pode nos esvaziar.
Continuou o Poeta...
_ Certa vez, encontrei uma Bruxa que me disse algo sobre uma taça de vinho; a taça estava pela metade e ela me perguntou o que eu via.
Uma taça meio cheia ou uma taça meio vazia?
_Antes que eu respondesse, ela disse que o amor tem que ser visto assim: mesmo que esteja pela metade, temos que nos perguntar se ele nos deixa meio preenchidos ou meio vazios!
_Tudo isso depende do estado de espírito e do que realmente se quer!
O silêncio pairou sobre a mentes do Músico e também sobre a mente do Poeta.
Silêncio que inquieta!
Moral da história: Certas respostas nunca respondem a certas perguntas!
Leandro Magrani
_ Poeta, escreva sobre como dominar o sentimento mais complexo e difícil que existe: o Amor!
Sem titubear, o Poeta tratou de responder:
_Caro Músico, a questão é pensar que quem domina é o Amor e nós mortais somos apenas os dominados! Contudo, somos se deixarmos, ou seja, se nos permitirmos ser!
_Pois o amor, essa personagem ambígua, traz consigo uma força que tanto nos preenche quanto pode nos esvaziar.
Continuou o Poeta...
_ Certa vez, encontrei uma Bruxa que me disse algo sobre uma taça de vinho; a taça estava pela metade e ela me perguntou o que eu via.
Uma taça meio cheia ou uma taça meio vazia?
_Antes que eu respondesse, ela disse que o amor tem que ser visto assim: mesmo que esteja pela metade, temos que nos perguntar se ele nos deixa meio preenchidos ou meio vazios!
_Tudo isso depende do estado de espírito e do que realmente se quer!
O silêncio pairou sobre a mentes do Músico e também sobre a mente do Poeta.
Silêncio que inquieta!
Moral da história: Certas respostas nunca respondem a certas perguntas!
Leandro Magrani
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Mata Dor
Mata Matador
Mate as tuas mágoas
Mata Matador
O que tanto te mata
Mata Matador
A tua natureza
Mata Matador
A tua tristeza
Procure, Matador,
O teu amor
E se livre
De toda a tua dor.
Pedro Hansen
Mate as tuas mágoas
Mata Matador
O que tanto te mata
Mata Matador
A tua natureza
Mata Matador
A tua tristeza
Procure, Matador,
O teu amor
E se livre
De toda a tua dor.
Pedro Hansen
domingo, 8 de maio de 2011
Ainda existe
Ontem, acredito que eu tenha presenciado uma das poucas demonstrações sinceras do que é o amor.
Fui ao casamento de um casal de amigos que tem uma história de simplesmente dez anos de namoro. Para muitos, pode parecer muito tempo, no entanto, perto do que eles se propuseram, é só o início de uma vida toda!
Não escondo a minha felicidade por ver que este selamento matrimonial aconteceu a partir de uma festa, onde um rapaz tímido encontrou uma menina cheia de sonhos e o destino fez com que os dois se tornassem um do outro!
Mas a prova de amor não está na história deles, nem mesmo na cerimônia, nem nas palavras e juras que fizeram um para outro, eu reconheci a verdadeira prova quando o rapaz, ao fim da cerimônia, com as mãos trêmulas e voz engasgada encarou umas centenas de convidados dentro da majestosa Catedral de São Pedro e tirou do paletó uma folha um tanto ou quanto amassada que continha palavras simples, porém intensas que falavam de sua história com a noiva, palavras essas adubadas com muita fé e regada com lágrimas sinceras de um verdadeiro homem.
E foi ali, dentro da Catedral que os meus pensamentos me fizeram refletir sobre a vida, sobre os sentimentos, enfim sobre o amor! Logo eu, sempre tão cético, sempre tão racional e que depois de muito tempo e muitas feridas tinha me tornado um homem desapegado e incrédulo sobre o que dizem ser o mais nobre dos sentimentos, chorei!
Minha lágrima desceu e ao secá-la em meu rosto, lembrei de quantas lágrimas eu também derramei e quantas vezes eu acreditei no amor e algo muito mágico voltou ao meu íntimo, o pensamento de que por mais que pareça distante, por mais que pareça impossível, o amor, o amor, o amor ainda existe!
Parabéns, Ana Paula e Victor!
Leandro Magrani
Fui ao casamento de um casal de amigos que tem uma história de simplesmente dez anos de namoro. Para muitos, pode parecer muito tempo, no entanto, perto do que eles se propuseram, é só o início de uma vida toda!
Não escondo a minha felicidade por ver que este selamento matrimonial aconteceu a partir de uma festa, onde um rapaz tímido encontrou uma menina cheia de sonhos e o destino fez com que os dois se tornassem um do outro!
Mas a prova de amor não está na história deles, nem mesmo na cerimônia, nem nas palavras e juras que fizeram um para outro, eu reconheci a verdadeira prova quando o rapaz, ao fim da cerimônia, com as mãos trêmulas e voz engasgada encarou umas centenas de convidados dentro da majestosa Catedral de São Pedro e tirou do paletó uma folha um tanto ou quanto amassada que continha palavras simples, porém intensas que falavam de sua história com a noiva, palavras essas adubadas com muita fé e regada com lágrimas sinceras de um verdadeiro homem.
E foi ali, dentro da Catedral que os meus pensamentos me fizeram refletir sobre a vida, sobre os sentimentos, enfim sobre o amor! Logo eu, sempre tão cético, sempre tão racional e que depois de muito tempo e muitas feridas tinha me tornado um homem desapegado e incrédulo sobre o que dizem ser o mais nobre dos sentimentos, chorei!
Minha lágrima desceu e ao secá-la em meu rosto, lembrei de quantas lágrimas eu também derramei e quantas vezes eu acreditei no amor e algo muito mágico voltou ao meu íntimo, o pensamento de que por mais que pareça distante, por mais que pareça impossível, o amor, o amor, o amor ainda existe!
Parabéns, Ana Paula e Victor!
Leandro Magrani
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Fé com café
Sim, eu sou amargo!
Não gosto do dia,
Não vejo nada demais nas praias,
Céu azul não me inspira,
Animaizinhos não me trazem felicidade,
Nem sorrisos de bebês me trazem calmaria.
Sinto mesmo uma estranheza porque vejo muitos como eu,
Mas não tão como eu,
Pois se escondem atrás dessa falsa alegria
Que a sociedade nos impõe;
Fingindo ser dia toda a noite
E esticando a noite ao raiar o dia.
Seria eu tão amargo quanto o meu café?
Ou o que sobrou foi a falta de fé?
Essa fé que borra meu coração
Essa borra que suja a imensidão
Que borra é essa?
Que fé essa?
Que faz de mim tão amargo quanto o meu café!
João Venérius
Não gosto do dia,
Não vejo nada demais nas praias,
Céu azul não me inspira,
Animaizinhos não me trazem felicidade,
Nem sorrisos de bebês me trazem calmaria.
Sinto mesmo uma estranheza porque vejo muitos como eu,
Mas não tão como eu,
Pois se escondem atrás dessa falsa alegria
Que a sociedade nos impõe;
Fingindo ser dia toda a noite
E esticando a noite ao raiar o dia.
Seria eu tão amargo quanto o meu café?
Ou o que sobrou foi a falta de fé?
Essa fé que borra meu coração
Essa borra que suja a imensidão
Que borra é essa?
Que fé essa?
Que faz de mim tão amargo quanto o meu café!
João Venérius
terça-feira, 12 de abril de 2011
Eu não sou, eu faço a careta!
Eu não sou um cara careta! Nem de longe tal predicativo pode ser atribuída ao sujeito que sou, mas ao refletir que dentro em breve serei um garoto de quase 30 anos, conclui que essas quase três décadas foram muito intensas e de constantes mudanças.
Eu mudei, minha família mudou, meus amigos mudaram, pessoas que passaram pela minha vida mudaram, enfim o meu mundo mudou, o mundo mudou.
É muita mudança para pouco tempo!
E depois dos encontros que tive com os erros e acertos que a vida me proporcionou, chego a me perguntar se estou virando um cara careta, pois não consigo enquadrar meus pensamentos em certas realidades que me circundam.
Não gosto das músicas de hoje, não gosto da moda de hoje, não gosto dos ambientes de hoje e sinceramente nem gosto das pessoas de hoje! Sinto falta do ontem - saudades mesmo!
Tempo em que beber escondido e tocar violão na praça era um puta divertimento, andar pela madrugada e sentir o sereno era o auge da liberdade, fumar uns cigarros e mascar chiclete como auto-afirmação sem fazer mal a ninguém além de a si mesmo era meio de ser rebelde, ter que falar com alguém e ir à casa da pessoa (sem apelar pelas distanciosas redes sociais), ouvir Legião Urbana, ter blusa amarrada na cintura e sonhar com um fantasioso mundo melhor.
Só que ao me aproximar na idade que Balzac discutiu em seu livro, e só vejo o desgosto do mau gosto, pois a minha geração não teve ideologia, mas tínhamos ideias e no mínimo pensávamos! Tenho pena dos que estão aí e medo dos que estão por vir!
Enquanto meninas de dez anos compram sutiãs, ouvem o (estrago que fizeram com o) funk e dançam até o chão se firmando com as novas putas velhas da próxima década e os meninos viciados em anabolizantes, coca e cola, (foda-se o imperialismo, seria melhor se fosse Coca-Cola) vivem a ver o mundo como um açougue sempre brigando pela coxa e ficando contra a coxa, o declínio decadente da sociedade aumenta cada vez mais. Nada contra a putaria, muito menos contra putas, mas a infantilização do ato e classe e tão repugnante quanto os novos machos que não são homens, pois não são nada além de meninas e meninos.
Eu quero rebeldia mesmo que sem causa, mas rebeldia sem calça? Deixemos a putaria para quatro paredes!
Não quero me ver careta, quero fazer careta para essa realidade; careta de nojo, com língua para fora e com direito a um bom e velho “eca”!
Leandro Magrani
Eu mudei, minha família mudou, meus amigos mudaram, pessoas que passaram pela minha vida mudaram, enfim o meu mundo mudou, o mundo mudou.
É muita mudança para pouco tempo!
E depois dos encontros que tive com os erros e acertos que a vida me proporcionou, chego a me perguntar se estou virando um cara careta, pois não consigo enquadrar meus pensamentos em certas realidades que me circundam.
Não gosto das músicas de hoje, não gosto da moda de hoje, não gosto dos ambientes de hoje e sinceramente nem gosto das pessoas de hoje! Sinto falta do ontem - saudades mesmo!
Tempo em que beber escondido e tocar violão na praça era um puta divertimento, andar pela madrugada e sentir o sereno era o auge da liberdade, fumar uns cigarros e mascar chiclete como auto-afirmação sem fazer mal a ninguém além de a si mesmo era meio de ser rebelde, ter que falar com alguém e ir à casa da pessoa (sem apelar pelas distanciosas redes sociais), ouvir Legião Urbana, ter blusa amarrada na cintura e sonhar com um fantasioso mundo melhor.
Só que ao me aproximar na idade que Balzac discutiu em seu livro, e só vejo o desgosto do mau gosto, pois a minha geração não teve ideologia, mas tínhamos ideias e no mínimo pensávamos! Tenho pena dos que estão aí e medo dos que estão por vir!
Enquanto meninas de dez anos compram sutiãs, ouvem o (estrago que fizeram com o) funk e dançam até o chão se firmando com as novas putas velhas da próxima década e os meninos viciados em anabolizantes, coca e cola, (foda-se o imperialismo, seria melhor se fosse Coca-Cola) vivem a ver o mundo como um açougue sempre brigando pela coxa e ficando contra a coxa, o declínio decadente da sociedade aumenta cada vez mais. Nada contra a putaria, muito menos contra putas, mas a infantilização do ato e classe e tão repugnante quanto os novos machos que não são homens, pois não são nada além de meninas e meninos.
Eu quero rebeldia mesmo que sem causa, mas rebeldia sem calça? Deixemos a putaria para quatro paredes!
Não quero me ver careta, quero fazer careta para essa realidade; careta de nojo, com língua para fora e com direito a um bom e velho “eca”!
Leandro Magrani
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Um parágrafo e um desabafo!
Não acredito em certas coisas; Não acredito que as pessoas mudem. Muito menos que, se mudarem, mantenham a sua essência! Esse papo furado de essência é só a inflamação encoberta por uma casca e que uma hora ou outra é expelida sem ao menos precisar de um aperto. Ou não, pois é apertando certas pontas de verdade que vemos a secreção, na cortina de fumaça que a falsidade de certos (pseudos) puritanismos, marianismos, moralismos e cristalizações em falas e falsos discursos, que esconde o podre caráter descaracterizado, fingido ser o que o ser nunca será!
Leandro Magrani
Leandro Magrani
domingo, 10 de abril de 2011
O canto de Sirena
Vindo da cortina de neblina
Que madrugada costurou,
Entre uns fechos de luz
E a mais serena escuridão
Só se ouvia o canto virginal
Daquela que tornou-se tentação.
Hipnotiza os meus sentidos
Sequestra os meus pensamentos
Rouba a minha atenção.
Vindo da brisa e da tempestade
Que a madrugada desenhou,
Entre a terra e o mar
Com a boca sedenta a salivar
Pela virginal tentação que ela cantou.
E pelo canto de Sirena encontro-me perdido!
Canta,
Veludamente,
Canta.
Leandro Magrani
Que madrugada costurou,
Entre uns fechos de luz
E a mais serena escuridão
Só se ouvia o canto virginal
Daquela que tornou-se tentação.
Hipnotiza os meus sentidos
Sequestra os meus pensamentos
Rouba a minha atenção.
Vindo da brisa e da tempestade
Que a madrugada desenhou,
Entre a terra e o mar
Com a boca sedenta a salivar
Pela virginal tentação que ela cantou.
E pelo canto de Sirena encontro-me perdido!
Canta,
Veludamente,
Canta.
Leandro Magrani
sexta-feira, 8 de abril de 2011
É só chegar
Se você quiser ficar mais próximo, é só você se aproximar
Se você quiser sentir, é só se permitir
Se você quiser gostar, bastar começar
Estique as pernas, olhe para frente
Sinta o frio dessa noite quente
Bata um pouco da poeira
Tire a ferrugem que te cobre
Dê corda ao seu coração
Transforme-o em nobre
Enobreça-se
Aproxime-se
Sinta-se
Se sinta
Se
Sinta
Se você chegar
Se quiser tentar
É só chegar!
Leandro Magrani
Se você quiser sentir, é só se permitir
Se você quiser gostar, bastar começar
Estique as pernas, olhe para frente
Sinta o frio dessa noite quente
Bata um pouco da poeira
Tire a ferrugem que te cobre
Dê corda ao seu coração
Transforme-o em nobre
Enobreça-se
Aproxime-se
Sinta-se
Se sinta
Se
Sinta
Se você chegar
Se quiser tentar
É só chegar!
Leandro Magrani
quarta-feira, 30 de março de 2011
Apenas um comentário!
O humor é o meio mais inteligente para se fazer uma crítica com tom sério, por mais paradoxal que possa parecer!Sou favorável à liberdade de expressão, podemos e devemos “piadalizar”sobre tudo, mas desde que façamos o uso do bom senso. É entristecedor ver que ainda há pseudo-engraçadinhos que tomam o preconceito, a homofobia e a discriminação como frente para se fazer piadas!
Na minha opinião; vá fazer esse tipo de humor na cadeia!
.
Na minha opinião; vá fazer esse tipo de humor na cadeia!
.
O verdadeiro Highlander!
Certa vez, uma pessoa me disse que o Sr. Leonel Brizola era uma espécie de Highlander! Estranhamente, ao menos é o boato que corre, o Sr. José Alencar nos deixou hoje, dia do aniversário de Christopher Lambert (o verdadeiro Highlander)! Seria isso um prenúncio do fim dos tempos ou um sinal de que os bons políticos brasileiros sempre morrem antes do fim?
O Joio e o Trigo
Não é necessário selecionar
as pessoas do seu meio!
Suas decisões acarretarão
em circunstâncias,
e as mesmas selecionarão
as pessoas na sua vida!
Tal como o joio e o trigo!
Leandro Soares Magrani
as pessoas do seu meio!
Suas decisões acarretarão
em circunstâncias,
e as mesmas selecionarão
as pessoas na sua vida!
Tal como o joio e o trigo!
Leandro Soares Magrani
quarta-feira, 23 de março de 2011
Não tem pão no Japão!
Daqui desse lado eu vejo o Japão
Aí do seu lado já há pão
Aqui no meu mundo não há não
Aí no seu mundo ainda há sim
Assim
Assim como não há
Assim como não a como
Não há como comer
Como comer?
Como como?
Conforme!
Como conforme como
Não há nada
A nadar
Não
Não há para comer
Para comer não há
Nem aqui nem no Japão
Japão
Japão
Já
Pão
Pão
Pão
Já!
Leandro Soares Magrani
Aí do seu lado já há pão
Aqui no meu mundo não há não
Aí no seu mundo ainda há sim
Assim
Assim como não há
Assim como não a como
Não há como comer
Como comer?
Como como?
Conforme!
Como conforme como
Não há nada
A nadar
Não
Não há para comer
Para comer não há
Nem aqui nem no Japão
Japão
Japão
Já
Pão
Pão
Pão
Já!
Leandro Soares Magrani
segunda-feira, 21 de março de 2011
Hum! Trago!
Impulsivamente
Corto os pulsos
Corto os males
Pela raiz
Deixo sangrar
Chorar,
Sofrer;
Sentir a dor
Um sentimento estanque
Estampando no meu rosto
O corte não é tão profundo
Quanto é profunda e adormecida dor
Que volta acordar nas noites frias
Em que queimo e trago as cinzas
E com faixas embebidas no meu sangue
Trago apenas uns cigarros
E umas histórias para contar!
Leandro Magrani
Corto os pulsos
Corto os males
Pela raiz
Deixo sangrar
Chorar,
Sofrer;
Sentir a dor
Um sentimento estanque
Estampando no meu rosto
O corte não é tão profundo
Quanto é profunda e adormecida dor
Que volta acordar nas noites frias
Em que queimo e trago as cinzas
E com faixas embebidas no meu sangue
Trago apenas uns cigarros
E umas histórias para contar!
Leandro Magrani
Como uma agulha no palheiro
Quando me perdi
Estava sozinho no meio da multidão
Quando retornei
Tinha ido sozinho para não mais voltar
Quando fiquei
Foi na intenção de ir que me permiti
Entre voltas e revoltas
De noites não dormidas
De dias sonolentos
Perdido entre o eu e eu mesmo,
Encontrei comigo, numa esquina
Ou mesa de bar, esperando um isqueiro,
Uma dose, uma palavra, um afago, um afogo
Mas não há fogo!
Dentre dez palavras despalavradas
O sentido não sentido torna-se inacabado!
Pois a busca me procura
E eu não procurei buscar
E não encontrei nada além
De um eu que não era meu!
Leandro Magrani
Estava sozinho no meio da multidão
Quando retornei
Tinha ido sozinho para não mais voltar
Quando fiquei
Foi na intenção de ir que me permiti
Entre voltas e revoltas
De noites não dormidas
De dias sonolentos
Perdido entre o eu e eu mesmo,
Encontrei comigo, numa esquina
Ou mesa de bar, esperando um isqueiro,
Uma dose, uma palavra, um afago, um afogo
Mas não há fogo!
Dentre dez palavras despalavradas
O sentido não sentido torna-se inacabado!
Pois a busca me procura
E eu não procurei buscar
E não encontrei nada além
De um eu que não era meu!
Leandro Magrani
quarta-feira, 16 de março de 2011
Além do que posso ver
Vejo
Finjo que vejo
Revejo
E no mais
Não vejo!
Olhar , ver e quase sempre enxergar
A obviedade do que se omite
A fim de aparecer
A fim de mostrar
Ao fim inacabado!
Fecho os olhos
Tampo-os
Cego-me na claridade que a noite escura
Traz para iluminar!
E só assim posso enxergar...
Leandro Soares Magrani
Finjo que vejo
Revejo
E no mais
Não vejo!
Olhar , ver e quase sempre enxergar
A obviedade do que se omite
A fim de aparecer
A fim de mostrar
Ao fim inacabado!
Fecho os olhos
Tampo-os
Cego-me na claridade que a noite escura
Traz para iluminar!
E só assim posso enxergar...
Leandro Soares Magrani
domingo, 13 de março de 2011
Ainda
Ainda deixo a porta aberta
Para quando você voltar!
Ainda deixo os livros e discos,
Quase tudo no lugar!
Ainda sei os seus gostos
Ainda sinto o seu gosto
Ainda vejo o seu rosto
No calor do meu rosto
Ainda deixo a fotos
Os quadros e as flores
Ainda lembro do cheiro,
Cores e sabores
Ainda mantenho os sonhos,
Planos e amores
E ainda deixo o coração aberto
Para quando você voltar.
Leandro Soares Magrani
Para quando você voltar!
Ainda deixo os livros e discos,
Quase tudo no lugar!
Ainda sei os seus gostos
Ainda sinto o seu gosto
Ainda vejo o seu rosto
No calor do meu rosto
Ainda deixo a fotos
Os quadros e as flores
Ainda lembro do cheiro,
Cores e sabores
Ainda mantenho os sonhos,
Planos e amores
E ainda deixo o coração aberto
Para quando você voltar.
Leandro Soares Magrani
quinta-feira, 10 de março de 2011
Soneto Del Fine Del Carnevale
Já não ouço as batucadas
Nem vejo cores nos morros
Nem os risos dos moços
E os sorrisos das moças
Já não sinto a falsa alegria
Nem a verdadeira tristeza
De pura feiúra e beleza
Que fazem a vida vazia
Já não tem samba na raiz
Nem tem quem cante feliz,
Mas há quem cante com eu
Já não tem mais carnaval
Mas há quem cante o mal
Ao qual se afoga quem bebeu!
Leandro Soares Magrani
Nem vejo cores nos morros
Nem os risos dos moços
E os sorrisos das moças
Já não sinto a falsa alegria
Nem a verdadeira tristeza
De pura feiúra e beleza
Que fazem a vida vazia
Já não tem samba na raiz
Nem tem quem cante feliz,
Mas há quem cante com eu
Já não tem mais carnaval
Mas há quem cante o mal
Ao qual se afoga quem bebeu!
Leandro Soares Magrani
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Sobre o que ainda há
O que há de se querer
Quando há muito mais
De você em mim que
Eu em mim mesmo?
O que há de se fazer
Quando não há o que
Fazer em você para que
Façamos por nós mesmos?
O que há de se pensar
Quando o impensado
Reflete pensamentos
Que já não se pensam?
O que há?
O que houve?
O que haverá?
Ah! Se “Há” tivesse somente o sentido de existir!
Leandro Soares Magrani
Quando há muito mais
De você em mim que
Eu em mim mesmo?
O que há de se fazer
Quando não há o que
Fazer em você para que
Façamos por nós mesmos?
O que há de se pensar
Quando o impensado
Reflete pensamentos
Que já não se pensam?
O que há?
O que houve?
O que haverá?
Ah! Se “Há” tivesse somente o sentido de existir!
Leandro Soares Magrani
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Canção para a Menina mais Bonita
Eu queria saber cantar
Queria ter voz bonita
Queria poder encantar
A menina mais bonita
Queria saber falar
Falar coisas bonitas
Com as palavras mais bonitas
Para a menina mais bonita
Queria saber dançar
Para bailar com a menina mais bonita
Para fazer feliz
A menina mais bonita
Eu canto
Eu falo
Eu danço
Tudo pela menina mais bonita
Porque ela faz a minha vida mais bonita
Leandro Soares Magrani
14 de fevereiro de 2011
Queria ter voz bonita
Queria poder encantar
A menina mais bonita
Queria saber falar
Falar coisas bonitas
Com as palavras mais bonitas
Para a menina mais bonita
Queria saber dançar
Para bailar com a menina mais bonita
Para fazer feliz
A menina mais bonita
Eu canto
Eu falo
Eu danço
Tudo pela menina mais bonita
Porque ela faz a minha vida mais bonita
Leandro Soares Magrani
14 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Ao pé do ouvido
Somos íntimos sem ter intimidades,
Somos próximos apesar da distância
E nos gostamos sem ter sentido gosto
de gostar um do outro.
Temos química
sem física,
reações
sem ações.
E sem encontros
Encontramo-nos!
Leandro Soares Magrani
25 de janeiro de 2011
Somos próximos apesar da distância
E nos gostamos sem ter sentido gosto
de gostar um do outro.
Temos química
sem física,
reações
sem ações.
E sem encontros
Encontramo-nos!
Leandro Soares Magrani
25 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Para fora!
Quando escrevo um poema, exteriorizo o que não cabe em mim;
São tanto eus que juntos mostram o gigante que posso ser.
(O dia está amanhecendo e eu ainda não anoiteci...)
Estou sufocado!
E esse silêncio da madrugada junto frescor do sereno
Pedem mais um trago, uma dose, enfim, pedem um pouco mais de mim!
Dias escuros para noite claras,
Pois é quando todos dormem que eu acordo para a vida!
Leandro Magrani
Petrópolis, 24 de janeiro de 2011
(Às 05h49min da manhã)
.
São tanto eus que juntos mostram o gigante que posso ser.
(O dia está amanhecendo e eu ainda não anoiteci...)
Estou sufocado!
E esse silêncio da madrugada junto frescor do sereno
Pedem mais um trago, uma dose, enfim, pedem um pouco mais de mim!
Dias escuros para noite claras,
Pois é quando todos dormem que eu acordo para a vida!
Leandro Magrani
Petrópolis, 24 de janeiro de 2011
(Às 05h49min da manhã)
.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Impreenchivel
Tento me preencher com coisas mais vazias que eu:
Um noite,
Uma bebida,
Um sorriso falso,
Pessoas ainda mais falsas
Que hoje nem me enganam mais,
Aliás
Nunca enganaram,
Pois são tão vazias quanto eu
E, no fundo, apenas procuram preencher os seus vazios.
Pobres coitados!
Paupérrimos eu diria!
Todos são Universos,
Todos carregam buracos negros dentro de si,
Tão grandes que praticamente os deixam ao avesso de si mesmos.
Imprenchiveis são
Tanto quanto eu!
Leandro Soares Magrani
Um noite,
Uma bebida,
Um sorriso falso,
Pessoas ainda mais falsas
Que hoje nem me enganam mais,
Aliás
Nunca enganaram,
Pois são tão vazias quanto eu
E, no fundo, apenas procuram preencher os seus vazios.
Pobres coitados!
Paupérrimos eu diria!
Todos são Universos,
Todos carregam buracos negros dentro de si,
Tão grandes que praticamente os deixam ao avesso de si mesmos.
Imprenchiveis são
Tanto quanto eu!
Leandro Soares Magrani
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